quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz ano novo!


Eu peço desculpas á todos leitores por não ter postado o capítulo 40 ainda. É que aconteceu algumas coisas e apenas consegui escrever cinco linhas dele durantes todos esses dias.
Mas meu verdadeiro objetivo hoje não é esse. É desejar um feliz e maravilhoso ano novo á todos vocês!
Obrigada por tornarem esse ano mais maravilhoso ainda para mim. Eu só tenho que agradecer muito por vocês terem continuado á ler os capítulos e sempre estarem aí pedindo por mais.
É como eu disse no natal, vocês que fazem essa história!
Desejo um lindo 2010 para todos vocês e que sonhos e mais sonhos venham ao alcance de todos vocês... e principalmente aquele sonho que construimos juntos... Tokio Hotel no Brasil!
Thá.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal para todos!

Obrigada por acompanharem minha fanfic e por comentarem sempre.
Eu apenas tenho que agradecer muito á todos vocês. O melhor presente de Natal é saber que vocês lêem e apreciam todos os capítulos. Vocês fizeram esse presente de Natal se expandir por todos os dias desde que postei o primeiro capítulo e vocês não tem idéia do quanto isso me faz feliz e me faz sentir orgulho todas as vezes que sento na frente desse computador e começo á escrever um novo capítulo, pensando sempre como será a reação de vocês quando o lerem.
Vocês que fazem essa história, se não fosse vocês, talvez eu nunca tivesse chegado ao capítulo 39, ou talvez eu nunca tivesse saído do primeiro capítulo.
Muito obrigada por tudo, e desejo-lhes um ótimo Natal cheio de felicidade, alegria, paz e muito amor.

Thá.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Para sempre você - cap. 39

- Tudo bem garota? – A mesma voz voltou-se para mim. Pude sentir meu coração disparar de medo e desespero. Eu havia estragado tudo.
Virei-me para finalmente encarar o rapaz, ainda abaixada.
- Eu apenas tropecei em algo, não foi nada. – Menti. Analisei o rapaz, e logo conheci. Era David Jost que me encarava como se eu fosse uma ladra ou algo parecido enquanto segurava um celular em uma de suas mãos .
- Ok. Tome mais cuidado! – David pareceu não se importar e continuou falando ao celular agora com um tom mais baixo e logo o desligou quando ouviu chamar-lhe o nome.
Levantei-me e tentei caminhar despercebidamente até a porta mais próxima de mim que estava aberta, mas foi em vão.
- Quem é você? – David voltou sua atenção para mim novamente.
- Bem, eu... eu... eu não sei quem eu sou. – Não consegui inventar nada e minha resposta fez David rir. A voz que o chamava antes voltou a chamar-lo, agora mais perto, e logo reconheci. Era a voz de Tom.
- David? Eu estou te chamando faz tempo! Quem está aí com você? – Tom se aproximou de David que estava de costas para ele me tampando de sua visão.
Eu queria correr e abraçar Tom. Sua voz nunca havia me feito tão bem quanto agora. Mas minhas pernas tremiam muito me impedindo de dar um simples passo.
- Eu não sei, e muito menos ela. – David virou-se para Tom rindo e Tom colocou os olhos em mim com uma expressão de susto, surpresa e espanto, tudo ao mesmo tempo.
- Samantha? É você mesmo? Não acredito! Acho que as crises de Bill também estão me afetando! – Tom esfregou os olhos duas vezes antes de correr até á mim e me abraçar fortemente com um alivio enorme que me fez sentir.
- Tom, você não tem nem idéia do quanto me faz feliz de encontrar novamente! – Eu falava sob seu ombro enquanto as lagrimas escorriam e molhavam sua camisa.
- Samy, eu que tenho que dizer isso! Eu não estou conseguindo mais suportar ver o Bill tão mal como ele está. Eu estava quase indo lá no Brasil te buscar! Tanto que agora mesmo eu havia mandando o David ligar para o hotel e perguntar de você. – Tom me soltou com um olhar aliviado.
David me olhava agora com um sorriso muito sincero. Ele não me conhecia pessoalmente, mas ele realmente estava muito feliz em me ver.
- Não se deu o trabalho. Aqui estou eu! – Sorri para Tom enquanto enxugava minhas lagrimas e Tom me abraçou novamente.
- E onde está Bill? – Minha voz saiu falhada de ansiedade e minhas pernas voltaram a tremer.
- Está em seu camarim! Vá até lá, a Natalie está junto também e... – Tom falava com uma voz de alegria, mais eu logo o interrompi quando ele tocou no nome daquela maquiadora de Bill que eu tanto odiava.
- Natalie? Não entrarei naquele camarim com ela dentro! – A irritação começou a tomar conta de mim novamente. Mesmo ela sendo casada, ela queria o Bill para ela, ela não admitia, mas eu pude ver isso nela. Eu a odiava.
- Ok. Eu já sei o motivo. Pensei que era apenas eu que havia percebido como ela se comporta perto do meu irmão, mas vejo que não. Vou tentar tirar-la de lá. – Tom piscou para mim e me puxou para junto dele.
Caminhamos até uma porta e Tom bateu nela.
- Natalie? David está te chamando agora! – Tom ordenou e logo a porta se abriu.
Tom me puxou para o lado da parede para que Bill não me vice e nem Natalie antes que saísse.
Natalie se colocou para fora e fechou a porta sem perceber minha presença, pois o braço de Tom me cobria sobre a parede.
- O que David quer? Esta me atrapalhando! – Natalie perguntou com ignorância e Tom apenas a fuzilou com os olhos e logo ela me avistou ao lado de Tom.
- O que essa menininha idiota está fazendo aqui? – Natalie irritou-se ao me olhar como se quisesse me degolar.
- Essa menininha idiota aqui atravessou oceanos apenas para estar do lado do meu irmão. Agora saia logo daqui! – Tom respondeu com o mesmo tom rude que Natalie o que a fez estremecer e não conseguir dizer mais nenhuma palavra. Apenas virou-se e foi ao encontro de David ao final do corredor enquanto resmungava para si mesma.
Tom era um anjo. O abracei com todas as minhas forças agradecendo por estar do meu lado.
- Samy, agora é com você. Apenas vou lhe ordenar uma coisa. Faça meu irmão voltar á ser feliz! – Tom tinha a voz firme mas ao mesmo tempo sorria para mim.
Eu assenti com os olhos mergulhados em lagrimas e logo segurei automaticamente meu colar entre as mãos.
Tom bateu três vezes na porta e ninguém disse nada, mas mesmo assim Tom abriu a porta a deixando semi-aberta e fez sinal para eu entrar.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Para sempre você - cap. 38

Gerard olhou para mim com os olhos espantados enquanto o outro segurança puxava Natalie para seu lado me fazendo soltar seu braço no mesmo instante.
- Gerard, o que você está olhando? Tire as duas daqui agora! – Natalie ordenou enquanto o outro segurança á carregava para dentro do local. Gerard apenas assentiu para ela e nos carregou pelo braço até a viela.
- Gerard, você lembra-se de mim, não lembra? Por favor! – Eu suplicava mas Gerard continuava com uma expressão séria nos carregando até o meio da viela.
- Ok Samantha, eu posso ser despedido por isso, mais estou trabalhando á muito tempo para Bill e ele sempre foi uma ótima pessoa comigo, e eu quero retribuir. Eu irei te ajudar á entrar, mas depois que eu te colocar para dentro, não irei mais me responsabilizar pelo o que ocorrer com você. Então tome cuidado, principalmente com Natalie. – Gerard explicou com seriedade com sua voz de trovão e Nanda pareceu se assustar com ele, mas logo depois que ele explicou seu plano e ela observou que ela não estava inclusa nele, sua expressão foi de tristeza.
- A Fernanda é minha melhor amiga, ela me acompanhou até aqui, e ela tem que me acompanhar até o final. – Falei olhando para Nanda e ela sorriu enquanto seus olhos brilhavam.
- Samantha, você me colocará em sérios problemas! – Gerard nos segurou pelo braço novamente e nos carregou até a rua, e eu já podia ver a fila enorme de fã á nossa frente.
Atravessamos a multidão de fãs, enquanto cada um olhava para nós sem entender o porquê de estarmos sendo carregadas por um segurança, até chegarmos á porta da frente, onde Gerard nos colocou para dentro explicando quem éramos em alemão para os outros seguranças. Provavelmente ele havia inventado algo muito convincente. Gerard fez sinal para irmos. Olhei para o hall de entrada do local, e era muito grande, havia uma escada muito larga e grande para subir e portas por todos os lados e muitos seguranças. Provavelmente o local do espetáculo seria no andar de cima, mas eu não queria encontrar o palco, eu queria encontrar os camarins, mas a forma mais rápida de encontrar-los sem me perder nas diversas portas do hall era indo até o palco.
Subi carregando Nanda junto comigo e chegamos á uma porta enorme preta forrada de veludo. A porta estava fechada, mas Nanda e eu a abrimos com dificuldade por ser muito grande. A fresta que conseguimos abrir era o suficiente para passarmos nos arrastando entre a porta e a parede.
O local era muito grande, havia diversas arquibancadas ao redor e muito refletores de luzes no teto. O palco era acompanhado com telões gigantescos e apenas uma mesinha estava centralizada com um microfone em cima, onde provavelmente seriam anunciados os ganhadores.
Olhei para Nanda e ela parecia hipnotizada com tudo naquele local. Nanda era mais velha do que eu, ela tinha 22 anos, mas naquele momento ela parecia ter apenas 12, com seu olhar maravilhado de uma criança quando vê um brinquedo que tanto sonhou.
- Nanda, não devemos perder tempo. Faltam poucos minutos para o inicio da Comet. – Coloquei a mão em seu ombro e aquilo parecia ter a tirado de seu estado hipnotizado. Nanda segurou em minha mão e respirou bem fundo, e automaticamente também respirei.
Meus sentidos estavam funcionando freneticamente, eu podia sentir a presença de Bill cada vez mais. Minha mente não me deixava acreditar que eu estava no mesmo local que ele, á alguns passos de estar novamente ao seu lado. Mas meu coração disparava exageradamente vencendo a razão de minha mente e me deixando acreditar que á qualquer momento eu voltaria á ter minha vida de volta, á poder ver o rosto dele novamente não somente pelas telas da TV e do computador, á poder escutar sua voz suave e aveludada que tanto me fazia sentir borboletas em meu estomago e principalmente poder abraçar-lo e escutar cada batida de seu coração como se fosse a mais bela melodia já existente.
Nanda começou á andar entre os corredores da platéia e eu fui andando logo ao seu lado. Caminhamos até o palco e avistamos uma porta em sua lateral. A porta para o corredor dos camarins.
- Nanda, nós temos que ser cautelosas. Se Natalie nos avistar aqui, seremos colocadas para fora na certa. Mesmo que eu faça um escândalo antes disso, não seria legal encontrar Bill nessas circunstancias. Então, fique aqui. Eu irei atrás dele, e assim que tudo estiver ok, irei vir te buscar.
Nanda apenas assentiu e sentou-se no chão ao lado da porta enquanto eu a abria e entrava de costas para o corredor.
- Como assim ela não está mais aí? Para onde ela foi? Como que não sabem? Meu Deus, Bill não irá nunca se perdoar por isso! – Uma voz gritava ao corredor, a única coisa que pude fazer foi me abaixar rapidamente antes de me virar, mas a voz logo parou quando a porta bateu fazendo um enorme barulho quando meu joelho bateu nela em meio de minha tentativa de fuga.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Para sempre você - cap. 37

Eu jamais iria esquecer aquele rosto, era Natalie. Por mais que eu tivesse uma visão não muito boa sobre ela, eu não tinha motivos para odiar-la, ela não havia feito nada, apenas adiado o doce beijo de Bill. Mas ainda podia me lembrar do sorriso sarcástico dela quando me viu no corredor dos camarins depois do show, provavelmente ela havia acabado de saber sobre a partida adiantada deles para a Alemanha, ela estava rindo sabendo que aquilo acabaria comigo. Mas ainda assim, eu não podia tornar aquilo um grande motivo para odiar-la, naquele momento meu único objetivo era conseguir entrar nos camarins para encontrar Bill, e se ela fosse amiga mesmo de Bill, ela deveria me ajudar á entrar.
Natalie virou-se para pegar algo dentro do carro.
- Ok Nanda, aquela é a maquiadora de Bill... e amiga também. Será nossa chance. – sussurrei para Fernanda que parecia congelar.
Puxei Nanda pelo braço e nos dirigimos até Natalie que ainda não tinha nos visto, pois estava entretida olhando dentro de sua bolsa ainda encostada no carro que estava com a porta aberta.
- Natalie, por favor, você tem que me ajudar! – Falei com um tom um pouco desesperado e ela me olhou um pouco assustada, mas logo pude ver em seus olhos que ela havia me reconhecido e logo mudou sua expressão para uma de surpresa.
- Desculpe garota, não tenho permissão para ajudar nenhum fã. Seja paciente e espere na fila como todas. – Natalie sorriu para si e colocou sua bolsa em baixo do braço enquanto fechava a porta do carro.
- Natalie, sou eu Samantha, do Brasil!
- Nunca vi você na minha vida. – Natalie virou-se de costas para mim e Fernanda e caminhou em direção á porta dos fundos do local.
Fiquei parada no mesmo lugar sem saber o que fazer. Ela estava mentindo.
Nanda pegou na minha mão como consolo, mas eu não precisava disso, eu não era idiota, eu não iria a deixar ir.
Corri atrás dela gritando pelo seu nome e ela pareceu acelerar seu passo, mas ela não conseguiu fugir, eu a segurei pelo braço antes que entrasse pela porta.
- Você pensa que eu sou idiota? Você está enganando quem? Você lembra sim de mim Natalie, assim como eu me lembro muito bem de você! – Falei em um tom de ameaça e ela pareceu não se importar e fez uma expressão de sarcasmo que me deu ódio.
- Então prove que eu te conheço. Você não é nada. Perdeu seu tempo vindo até a Alemanha. Bill Kaulitz nem se quer lembra mais de você. – Natalie riu-se.
Eu não pude agüentar, eu não podia acreditar nas coisas absurdas que ela estava me falando, e ela estava me deixando muito irritada. Nanda estava logo atrás de mim com um olhar assustado.
Descontei toda minha raiva na força de minhas mãos que apertaram o braço de Natalie como se fosse esmagar, e isso fez Natalie gritar e tentar segurar meu pescoço com sua outra mão que logo a segurei antes que chegasse perto de mim.
- Eu que não sou nada ou é você que esta com medo de perder o Bill? – Minhas palavras fizeram ela se render com um olhar assustado.
- Vou chamar os seguranças! – Natalie começou a gritar e Nanda ameaçou a se aproximar para calar-la, mas eu olhei para ela como um sinal de reprovação o que a fez continuar parada no mesmo lugar.
- Chame! Chame mesmo sua covarde! – Comecei a falar alto no mesmo tom que o dela.
Natalie pareceu se irritar comigo e conseguiu fazer escapar uma das mãos da prisão das minhas e me segurou pelo pescoço.
- Garota você é uma praga! Você me dá ódio! Ele não é para você, se conforme com isso! – Natalie continuava falando em um tom alto.
- Se conforme você! O Bill ama a Samantha e não você! – Nanda gritou se intrometendo na nossa briga e Natalie apertou meu pescoço por um instante me fazendo ficar sem ar e logo o soltou, mas eu permaneci segurando seu braço.
- Isso tudo é inútil! Vá embora! – Natalie continuou gritando e dois seguranças apareceram na porta em reação á nossos gritos. Um deles eu reconheci, era Gerard.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Para sempre você - cap. 36

- Samy! Samy! A Comet é hoje á noite! – Nanda gritava enquanto puxava a manga da minha blusa.
- Calma Nanda! Ainda temos que descobrir onde que é, e eu não sei falar alemão. – Choraminguei.
- Eu sei um pouco, e ali tem uma garota com a camiseta do Tokio Hotel, vou perguntar para ela. – Nanda correu em direção da garota enquanto eu continuava parada no mesmo lugar olhando em volta. Tudo ali tinha um ar diferente, e isso me fascinava.
Nanda voltou pulando em minha direção.
- Samy, já sei onde é! Vamos! – Nanda me puxou até os taxis parados do lado de fora do aeroporto.
Se não fosse Fernanda, eu não sei o que seria de mim. Ela realmente estava me ajudando muito, e se eu estivesse sozinha, provavelmente eu ainda estaria parada no meio do aeroporto de Hamburgo sem saber para onde ir.
Entramos em um taxi e ela indicou o motorista em alemão. O local não ficava muito longe do aeroporto e logo do lado havia um hotel.
A fila de fãs na porta do local era infinita e por um instante pude ter a sensação que não daria certo e que aquela viagem até lá era em vão. Mas me livrei da má sensação e entramos no hotel para nos hospedarmos por lá por enquanto.
Aproximei-me da atendente e ela logo percebeu que éramos estrangeiras.
- Boa noite. O que desejam? – A atendente nos surpreendeu com uma língua nativa de nosso país.
- Queremos dois quartos, por favor. – Pedi para ela, e ela nos deu duas chaves. O número de meu quarto permanecia o mesmo do hotel de São Paulo, numero três, o de Nanda era o número dois.
Subimos até nosso andar e entramos em nossos quartos.
Meu quarto era verde agora, um verde bem claro e suave. O quarto era no mesmo padrão do quarto do hotel de São Paulo. Havia uma cama, um sofá e uma mesinha de canto, os moveis eram brancos quebrando o verde das paredes e cortinas.
Não analisei muito o quarto, eu estava atrasada. Joguei minha mala em cima da cama e arrumei meu cabelo rapidamente no espelho. Sai do quarto e Nanda já estava apertando o botão do elevador que logo chegou a nosso andar e nos colocamos para dentro dele.
Chegando ao hall de entrada, seguimos correndo até a porta de saída e a atendente pareceu sorrir para nós.
Quando colocamos nossos pés para fora do hotel, logo trombamos com o final da fila de fãs para o Comet.
A Alemanha era muito bonita, comecei á olhar em voltar e Hamburgo parecia um sonho. Havia muitas arvores, casas com um estilo unico e todos que passavam pelas ruas pareciam carregar certa alegria consigo. Tudo alí era perfeito.
Mas eu não podia perder tempo me maravilhando com as terras alemãs, eu precisava arranjar uma forma de fugir daquela fila, não adiantaria ficar na platéia, ele não iria me ver.
Olhei para uma viela que havia do lado do local da entrega de prêmios e avistei um carro preto chegando aos fundos. Talvez ali eu encontrasse alguém conhecido. Puxei Nanda para a viela e caminhamos até onde o carro preto estava estacionando o mais discretamente possivel, para não chamar a atenção das outras fãs que estavam na fila, se não ficaria mais dificil ainda para mim com uma multidão nos seguindo.
Nos escondemos atrás de um carro prata que estava parado e esperamos para ver de quem era aquele carro preto.
Quando o carro finalmente estacionou, o motorista logo se colocou para fora do carro, e senti um enorme choque quando reconheci quem estava ali.

Para sempre você - cap. 35

Chegando ao aeroporto, Nanda pagou o motorista e caminhamos até a entrada carregando nossas malas. Quando atravessamos a porta de entrada, pude rever aquele momento em que trombei com Bill naquele exato local. Realmente, aquele dia havia mudado minha vida.
- Samy, é ali o portão para o nosso avião. Já está na hora de embarcar. – Nanda me puxou pelo braço enquanto apontava para um portão á nossa esquerda. O mesmo portão que eu entrei no aeroporto chegando da Argentina naquele dia.
Fui carregada por Nanda até atravessarmos o portão. Nanda entregou nossas passagens á uma mulher com um uniforme azul e continuou me carregando até entrarmos no avião. Sentei-me na cadeira oito e Nanda na cadeira nove.
- Nanda, eu te pago depois...
- Não precisa, é um presente. – Nanda ergueu a mão em sinal para eu não persistir.
A aeromoça começou dar as instruções que me deixavam entediada e logo decolamos. Eu ainda não conseguia acreditar que estava indo para a Alemanha, para a Europa, era um sonho. Mas não importava o local, eu atravessaria o mundo se fosse preciso, por mais que eu odiasse ou amasse o país, eu iria até ele apenas para estar junto de Bill novamente.
- Samy, pode me contar agora o porquê de tudo isso? Incluindo o porquê que você estava mal antes de eu aceitar seu convite, ok?! – Nanda virou-se para olhar em meus olhos.
Respirei bem fundo e comecei á contar desde o começo, em certos momentos pude sentir os meus olhos mergulharem em lagrimas, mas não poupei nenhum detalhe, contei tudo para ela. Nanda escutou a história toda com muita atenção e parecia em alguns instantes não acreditar e em outros acreditar. Mas tudo mudou quando eu lhe mostrei a carta e o colar. Ela ficou eufórica e suas mãos tremiam ao encostar a ponta dos dedos no pingente do colar e roçar cada palavra da carta com cuidado como se fosse algo precioso.
- Samy, eu não acredito! Você é a garota que estava aparecendo nas fotos! Você é a namorada secreta do Bill! – Nanda começou á falar alto quase gritando e todos do avião olharam para nós. Tampei a boca dela com uma de minhas mãos e ela parou de falar no mesmo instante e todos desviaram o olhar.
- Que fotos? – Perguntei em um tom mais baixo.
- Quando o Bill estava lá em São Paulo, começou á aparecer fotos tiradas por paparazzi do Bill jantando com uma garota e depois saindo do hotel com a mesma e chegando também. Todas as fotos que tiravam do Bill fora do local do show, ele estava com essa garota, mas não dava para ver seu rosto, porque as fotos eram de má qualidade. Mas, meu deus, essa garota é você! – Nanda explicou no mesmo tom que o meu tentando conter a emoção.
- Nossa, eu realmente fiquei um pouco desligada do mundo. Toda vez que eu saia com ele, eu não via nenhum fotógrafo nem nada, estava achando até estranho. Mas vejo que não consegui escapar.
Nanda riu baixinho e logo se calou.
- Mas quer dizer que vamos atrás do Tokio Hotel literalmente então? Eu vou conhecer-los? – Nanda começou novamente, mas sua voz falhava á cada palavra dita.
- Com certeza. Se conseguirmos os encontrar. – Sorri para ela.
Nanda encostou-se na cadeira respirando bem fundo tentando se acalmar para não começar á gritar dentro do avião. Eu estava feliz por levar Nanda comigo. Eu estaria ajudando ela a realizar seu grande sonho também, e isso me fazia bem.
Depois de Nanda ter se acalmado, conversamos muito, rimos, contei como era cada integrante da banda pessoalmente. Eu realmente estava me divertindo. A viagem durou pouco mais de 14 horas e não sentir-me entediada em nenhum momento, pois Nanda era extrovertida e não me deixava nem pegar no sono.
Quando chegamos, eu senti certa emoção ao pisar pela primeira vez em terras alemãs, e Nanda parecia sentir o mesmo, estavamos finalmente em Hamburgo. Começamos á chorar juntas e rir ao mesmo tempo enquanto caminhávamos na pista de vôo até os portões do aeroporto. Entramos no aeroporto parecendo duas bobas olhando tudo em volta, até que escutei uma voz dizer algo conhecido que fez eco por todo o aeroporto “Tokio Hotel”. Olhei para o telão que havia bem no meio do aeroporto e uma repórter contava algo sobre eles, algo sobre a entrega de prêmios da Comet que aconteceria hoje á noite. Foram as únicas coisas que consegui entender.
O tempo estava se esgotando, já era de noite e essa era a única forma de conseguir encontrar Bill, indo até essa entrega de prêmios.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Para sempre você - cap. 34

Mas eu não iria sozinha, eu precisava de uma amiga para me apoiar, para cometer essa loucura juntamente comigo. A única que me entenderia, que seria capaz de qualquer coisa por Tokio Hotel era Fernanda.
Peguei meu celular e disquei seu numero enquanto eu sentia uma enorme esperança tomar conta de mim fazendo a angustia desaparecer por um instante.
- Alô? – Fernanda atendeu com sua voz delicada.
- Fernanda? Oi, sou eu a Samy! – Senti um pouco de alegria plainar sobre minha voz.
- Samy? Que bom que você me ligou! Tudo bom? – Fernanda explodiu de alegria.
- Digamos que nunca estive tão mal. Mais isso irá mudar se você me fizer o maior favor do mundo!
- Oh, que favor é esse? – Fernanda pareceu ficar preocupada.
- Ir até a Alemanha comigo atrás do Tokio Hotel!
- O que? Meu deus! Isso não será um favor, isso será uma honra. – Fernanda riu de emoção.
- Meu deus Fernanda você é um anjo! – Comecei a chorar, eu não pude conter a felicidade.
- Me chame de Nanda, por favor. E um anjo é você! Quando que vamos? – Ela ainda ria de emoção sobre o telefone.
- Ok, Nanda. Por mim, hoje mesmo!
- Hoje? Meu deus! Claro, me pegou no dia certo! Hoje mesmo eu saio de férias do trabalho, hoje á tarde podemos comprar as passagens e pegar o vôo á noite.
- Claro! Encontre-me aqui na frente do hotel Hilton ás 20 horas.
- Ok, eu estarei aí! Tchau Samy... e obrigada.
- Tchau Nanda. – Desliguei o celular sem dizer mais nada.
Eu não podia me empolgar e começar á contar tudo que havia acontecido e o motivo desse convite para ela pelo telefone. A história já era absurda, e pelo telefone ficaria ainda mais, e provavelmente ela pensaria que eu era louca e não aceitaria o meu convite.
Guardei o celular em meu bolso e me levantei com dificuldade do chão.
O sol não batia mais em meu rosto, agora ele batia em uma mesinha que havia no quarto, o que me chamou a atenção quando um reflexo saiu de cima dela em reação á luz. Aproximei-me e avistei uma caixinha revestida de papel espelho prata e logo em cima dela estava escrito “Samantha, quarto três“ com aquela letra desenhada e bonita de Bill. Provavelmente ele havia deixado ali para a camareira entregar para mim quando visse. Só não entendi o porquê de ele não ter deixado juntamente com a carta.
Abri a caixinha com cuidado, e dentro dela havia um colar. O pingente era em formato de coração, um coração vermelho ardente e com uma pigmentação que brilhava como purpurina na luz do sol. Atrás dele estava cravado “Für immer Du” e em baixo as iniciais “BK” tinham destaque. Meus olhos se encheram de lagrimas, e eu pude sentir meus olhos arderem com isso. Eu havia chorado demais. Mas aquele presente, era o presente mais lindo que eu havia recebido durante minha vida inteira. Agora também, era meu bem mais precioso. Eu podia sentir a presença de Bill nele.
Coloquei o colar em meu pescoço e fiquei um bom tempo o admirando na luz do sol.
Eu não via a hora de ir para a Alemanha e reencontrar Bill e finalmente voltar á viver. O único problema seria como o encontrar.
Caminhei até a porta e a abri devagar saindo do quarto. Eu precisava comer algo se eu quisesse sobreviver para ir atrás de Bill.
Peguei o elevador e fui até o restaurante do hotel. Pedi apenas torradas, suco e uma fruta. Comi devagar para o tempo passar mais rápido.
Quando acabei fui caminhar pelo jardim do Hotel. Fazia tempo que eu não saia do hotel pela manhã, e eu já havia me esquecido como era bonito aquele hotel que parecia ser feito de espelho azul.
Á todo momento, eu não conseguia parar de olhar para meu colar. A esperança estava começando á me deixar mais alegre. Foi quando escutei uma voz delicada gritar de longe o meu nome.
Olhei para trás e avistei uma garota alta com seus cabelos encaracolados voando enquanto ela corria em minha direção. Nanda sorria enquanto corria, então não deveria ter acontecido nada de ruim.
- Samy! Samy! Consegui passagens para o vôo da próxima hora. Estamos com sorte! – Nanda pulava segurando minhas mãos ao chegar á mim.
- Nanda? Meu deus, você realmente é um anjo! – Eu comecei á pular junto com ela. Dentro de uma hora, estaria embarcando para a Alemanha.
Não esperei mais nenhum segundo. Puxei Nanda para dentro do hotel e fomos logo para meu quarto para eu fazer minhas malas. Nanda já estava com as suas prontas dentro do taxi que estava á nossa espera na frente do hotel.
Quando acabei, corremos rapidamente para o elevador e ao chegar ao hall de entrada, logo me aprecei para pagar as minhas contas e saímos correndo do hotel e rindo de nós mesmas por estarmos tão agitadas com a viagem.
Entramos no taxi e logo o motorista tomou rumo ao aeroporto.
- Samy, se não for incomodo, porque do nada você decide ir atrás de Tokio Hotel e me chamar para ir junto? – Nanda me perguntou um pouco sem graça.
- Nanda, a história é longa, e prefiro lhe contar ela no avião. – Sorri para ela enquanto segurava meu colar entre os dedos.
Nanda assentiu enquanto seus olhos se focaram por um instante em meu colar.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Para sempre você - cap. 33

Uma de minhas mãos ainda segurava a carta, não pude perceber, mais a segurava com tanta força que meus dedos ficaram marcados na lateral do papel.
Senti um vazio enorme dentro de mim, parecia que eu havia ficado oca. Senti-me morta. Bill havia levado consigo tudo que me mantinha viva. Aliás, eu não necessitava absolutamente de nada, apenas dele para viver. Ele era a minha vida. E aquela carta era a única coisa que havia restado dele.
Por um instante aquele quarto branco ficou negro, nada ali tinha mais brilho, nada mais me importava, eu nunca havia sentido uma angustia tão grande como estava sentindo agora. Era como nos meus sonhos. Era horrível o que eu sentia, difícil de explicar. Por um instante passei á preferir á morte que ficar sem ele, mas a morte seria inútil, eu iria permanecer sem ele. Além do mais, eu já estava morta. Meu corpo já estava sem vida, sem Bill.
Fechei a porta do quarto e encostei-me nela deslizando até sentar-me no chão. As lagrimas quentes que escorriam pelo meu rosto pareciam queimar ao caírem sobre minhas pernas.
Por mais que aquele quarto estivesse vazio, a essência dele ainda permanecia nele, e ficar naquele quarto era o mais próximo dele que naquele momento eu podia ficar.
Eu havia começado o amar desde aquela primeira vez que o vi nas revistas das gêmeas, mas conhecer a pessoa que ele realmente era fez-me o amar acima de tudo. Ele era tudo que eu havia pedido á deus, eu o queria do meu lado todos os dias, com ele o mundo poderia acabar á qualquer momento que eu estaria feliz. Mas, o perder, foi como ter todo o ar do mundo para respirar e de repente esse ar desaparecesse e meus pulmões começassem á se contorcer implorando por uma misera gotícula de ar para poder permanecer com o meu corpo vivo. E isso dói mais do que qualquer tipo de tortura existente no mundo, porque essa dor não é física, que pode ser curada, é uma dor sentimental, uma dor que pode jamais ser cessada, á não ser pelo único remédio do mundo, Bill Kaulitz.
Eu não via nenhuma razão mais para viver, á não ser pelo fato dele ainda existir e estar em algum lugar lá fora. Mas o tempo não iria conseguir curar a minha dor de um dia eu ter tido a chance de ter ele.
Olhei fixamente para a carta, e as letras começaram a formar imagens. As imagens passavam pelos meus olhos como um filme, mostrando o exato momento que ele disse que me amava. Logo em seguida todas as horas, minutos e segundos que passei junto dele. Todos aqueles momentos valiam mais do que todos os meus dias de vida até agora. Pelo menos eu tive a chance de realizar o meu sonho de ter-lo pelo menos uma vez em meus braços.
Passei o dia todo sentada no quarto dele. Eu não tinha fome, nem sede, eu não sentia vontade de nada, eu apenas sentia vontade de chorar até á ultima lagrima existente dentro de meu corpo secar.
Ao anoitecer dormi onde eu estava, pois eu não tinha forças para me levantar do chão e sonhei com absolutamente nada. Acordei com o brilho forte do sol em meus olhos que entrava pela janela. Minha cabeça doía muito e todas as articulações de meu corpo também, incluindo meu coração que permanecia doendo desde que Bill se fora.
Eu tinha que arranjar uma solução. Eu não iria conseguir sobreviver sem ele. Eu jamais desisti das coisas que eu tanto necessitava e essa não seria uma exceção.
Eu não tinha mais nada á perder, eu estava decidida á nunca mais voltar para meu pai, provavelmente seria difícil reencontrar minha mãe e para casa eu jamais iria voltar.
Custe o que custasse, eu iria atrás de Bill.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Para sempre você - cap. 32

Tive o mesmo sonho da noite passada. Mas agora tudo em volta estava escuro. Por um momento eu pude sentir que estava morta, mas não estava. A sensação que eu sentia era horrível, era difícil de descrever, e o único nome que eu conseguia chamar era o de Bill, e a cada momento que eu o chamava minha garganta ardia, como se eu tivesse o gritado por horas ou talvez dias.
Acordei tremendo novamente, aquele sonho estava começando a me dar muito medo. Olhei para o lado e Bill não estava mais onde eu havia o visto pela ultima vez. Eu precisava o ver para me acalmar daquele pesadelo. Peguei meu celular para ver as horas e percebi que havia algo em baixo dele. Era uma carta.
Sentei-me na cama e abri a carta cuidadosamente, e logo veio em destaque uma letra bem desenhada e bonita, era a letra de Bill, eu conhecia aquela letra muito bem.
Minhas mãos começaram a tremer mais do que já estavam, eu estava com medo de começar á ler, eu não consegui encontrar um motivo para ele me deixar uma carta. Mais de qualquer forma, optei pelo melhor motivo, podia ser apenas uma carta carinhosa. Eu não pude conter a ansiedade, e por mais que meus olhos estavam desesperados sobre a carta, eu os forcei á ler.
“ Samy minha vida,
Realmente essa nossa vinda ao Brasil fez a diferença, eu conheci você. Quando eu já havia perdido as esperanças de encontrar alguém que me amasse não somente como ídolo, mas como eu sou, alguém que me fizesse feliz, alguém que eu amasse, te conheci. Desde a primeira vez que te vi, sempre senti que você fosse especial, e eu estava certo.
Mas, infelizmente eu não sou uma pessoal normal, com um cotidiano normal, uma vida normal, e é por esses motivos que eu procuro não me apaixonar, mais eu não pude me conter.
Samy, ontem foi o melhor dia de minha vida, eu jamais irei esquecer.
Quando você disse que me amava pela primeira vez, eu fiquei totalmente sem ação, era uma coisa que eu queria muito ouvir de você, mas ao mesmo tempo eu não queria, eu não queria que você me amasse, porque eu não queria te fazer sofrer depois. Com certeza eu iria sofrer, porque te amar foi inevital, mais não queria que você passasse pelo mesmo.
Quando você me perguntava se algo estava me incomodando, na realidade sempre teve. David , nosso produtor, um dia antes do show nos ligou dizendo que na manhã seguinte ao show teríamos que voltar para a Alemanha por causa de uma entrega de prêmios que terá e estamos na indicação. Eu não consegui te falar. Aquilo estava me matando por dentro, eu não conseguia acreditar que aquele seria meu ultimo dia com você.
Provavelmente será muito difícil nos encontrarmos novamente, foi sorte você ter aparecido em meu caminho naquele dia no aeroporto e esse tipo de sorte é difícil de acontecer pela segunda vez.
Só quero que você saiba Samy, que você foi a única que tocou meu coração durante esses anos, e que quando eu disse que te amava, era verdade.
Nunca se esqueça que a amo, e sempre irei te amar. E você estará sempre guardada em mim em forma daquela canção que eu fiz somente para você, porque para mim, será para sempre você.
Bill Kaulitz. "

As lagrimas que escorriam pelo meu rosto incessavelmente começaram a molhar o papel da carta. Ele não podia ter ido embora, aquela carta com certeza devia ser alguma brincadeira sem graça do Tom com o Georg.
Abri a porta de meu quarto correndo e corri rapidamente para a porta do quarto de Bill.
- Bill! Bill! Bill! Por favor, abra a porta! – Eu gritava em meio as lagrimas enquanto batia com todas minhas forças na porta. Ninguém saiu.
Corri até o quarto de Tom e nada. No de Georg e Gustav muito menos.
Fui até o elevador com dificuldade, minhas pernas estavam bambas e eu sentia o ar faltar.
Entrei nele e esperei sentada no chão até chegar ao hall de entrada.
Chegando corri até a atendente tentando engolir meus soluços altos que vinham junto com as lagrimas e me impediam de falar.
- Por favor, eu preciso da chave do quarto quatro! – Falei com um tom desesperado enquanto eu me segurava no balcão para não cair.
A atendente me olhou com uma expressão assustada, um dos motivos provavelmente seria por causa de meu rosto branco, eu conseguia sentir que o sangue havia fugido de minha pele.
Ela me entregou a chave e eu corri para o elevador novamente. Pude escutar ela perguntando se eu queria um médico, mais eu não á dei atenção.
Chegando ao andar novamente eu corri para o quarto de Bill. Tive dificuldade em colocar a chave no trinco, pois minhas mãos tremiam muito, mais consegui no final. Abri a porta rapidamente e senti um choque enorme tomar conta de meu corpo.
Tudo estava vazio. Era verdade, eles haviam voltado para a Alemanha. Bill havia ido embora.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Para sempre você - cap. 31

- Desde quando você entra no quarto dos outros sem bater na porta? – Bill gritou com os olhos semi serrados em raiva.
Eu me virei, e vi Tom parado na porta com uma expressão assustada.
- Ok, ok, desculpe! Só estava te procurando. Agora que já encontrei... Boa noite! – Tom sorriu sarcasticamente e saiu do quarto fechando a porta.
Eu ainda estava fora de mim, Bill parecia que tinha roubado minha alma junto com seu beijo. Eu não conseguia sentir minhas pernas. Cambaleei para trás e Bill me segurou.
- Tudo bem Samy? – Bill me segurou encostando-me em seu peito nu, me fazendo ficar mais tonta ainda.
- Não esta tudo bem! Eu estou começando á odiar esse sonho. Ele é tão real que me fará querer morrer quando acordar. – falei sobre seu peito, o abraçando com todas minhas forças como se quisesse prender ele para sempre junto á mim.
Bill riu sobre meu cabelo e puxou meu rosto para eu olhar para ele.
- Que pena Samy, não é um sonho. – Bill sorriu por um momento, mais pude ver algo em seus olhos, era aquela angustia de antes. Algo o incomodava ainda e eu queria muito saber o que era, só não sabia como o fazer falar. Eu também não queria estragar aquele momento.
- Eu te amo e juro sempre te amar. Para sempre. – Sussurrei para Bill e me assustei um pouco com a tamanha sinceridade que aquelas palavras haviam saído de dentro de mim.
Bill não disse nada, apenas encostou seus lábios nos meus novamente segurando meu rosto entre suas mãos e logo os afastou.
- Esta tarde Samy, todos nós precisamos dormir. Tivemos muitas emoções para um dia. – Bill continuou me segurando junto dele. Eu não queria que aquele dia acabasse nunca.
- Eu quem diga. – Sorri para ele e ele retribuiu.
- Então eu já vou. – Bill me soltou e no mesmo instante eu senti um vazio enorme dentro de mim. Bill me completava e á partir daquele dia ele havia passado á não somente me completar, mais á ser minha alma, minha vida.
- Não, por favor, fique! – Abracei Bill novamente. Eu não queria fechar meus olhos sem ele, eu não queria pegar no sono sem ele ao meu lado, eu iria sentir sua falta, por mais que eu tivesse o sonho mais lindo e doce, ainda sim nada seria comparado á realidade ao lado dele, eu não queria perder nada.
- Samy, eu não posso... – Bill lutou contra as palavras em meio de meu abraço.
- Por favor?!
- Ok! Mais só ficarei até você dormir. – Bill me pegou em seu colo me carregando até a cama e me colocou nela.
Bill se sentou ao meu lado e escorregou até deitar. Eu deitei minha cabeça em seu peito e eu podia escutar as batidas de seu coração, era um som que me acalmava.
Bill começou a cantarolar a minha música e um som suave e baixo. O sono começou a tomar conta de mim e por mais que eu não queria dormir e passar a noite toda ao lado dele, eu não pude lutar contra meu corpo e acabei adormecendo ao som de sua doce voz.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Para sempre você - cap. 30

Eu levei um susto, mais logo reconheci aquela voz, era Bill.
- Bill? – Minha voz estava um pouco alterada de ansiedade.
Corri no escuro em sua direção e o abracei com todas minhas forças.
Bill me envolveu em seu abraço deixando meu corpo colado ao dele.
- Foi lindo, inesquecível, foi o melhor dia de minha vida. – Eu falava sobre seu peito. Pude sentir seu coração acelerar.
Bill não disse nada, apenas acariciava meus cabelos.
- Bill, quando eu disse que te amava, era verdade. Eu te amo mais do que tudo nesse mundo, sou capaz de fazer qualquer coisa por você, e hoje quando você disse... – Bill me interrompeu antes que eu terminasse, roçando as pontas de seus dedos pelos meus lábios e descendo segurando meu rosto entre suas mãos.
Minhas mãos estavam sobre seu peito, e eu pude sentir seu coração palpitar aceleradamente assim como o meu.
Bill aproximou seus lábios de meu ouvido delicadamente.
- Eu disse que te amava. – Bill sussurrou, e eu pude sentir uma onda de arrepio percorrer pelo meu corpo.
Bill encostou delicadamente os lábios em meu ouvido e os deslizou traçando uma linha até chegar perto de meus lábios. Ele me puxou para mais perto dele até nossos corpos ficarem colados novamente e eu poder sentir sua respiração acelerada sobre meu rosto. Passei meus braços sobre seu pescoço e fiquei nas pontas de meus pés para ficar mais próxima de sua altura, mas foi sem sucesso, Bill era muito alto.
Bill encostou seus lábios em meu queixo e subiu delicadamente encostando seus lábios nos meus.
Eu pude sentir ele enroscar seus dedos em meu cabelo e me prender junto dele. Seus lábios eram doces e macios. Eu não conseguia me controlar, Bill usava uma camisa fina de botões, eu passei a mão sobre cada um e os desabotoei deixando seu peito á mostra. Eu passava minhas mãos entre seus cabelos e descia alisando seu corpo escultural. Isso fez Bill ficar com os lábios mais urgentes e enroscar ainda mais os dedos em meu cabelo os puxando para trás. Bill afastou seus lábios dos meus e desceu beijando meu queixo até meu pescoço enquanto me apertava contra seu corpo.
- Samy, o Bill está... meu deus! – Ouvi uma voz grossa vir atrás de nós, mais logo ela parou.
Bill me soltou rapidamente e eu fiquei tonta demorando um pouco para voltar meu raciocínio.

Para sempre você - cap. 29

Eu me sentei na cadeira para recuperar minhas forças. Eu ainda chorava muito e eu sentia meu corpo tremer.
- Samy, eu tenho que ir, minha mãe esta lá fora me esperando e já me ligou falando para eu não demorar muito para sair. – Fernanda falou delicadamente colocando a mão em meu ombro.
- Ok. Não se esqueça de mim, ok?! – Falei á ela depois de respirar bem fundo engolindo o choro.
- Não irei. – Fernanda sorriu para mim e saiu quase correndo em direção á saída, com seus cabelos encaracolados pulando sobre seu rosto.
Levantei-me com as pernas bambas e me apoiei na parede do palco.
- Samantha, venha comigo! – Um homem alto e de terno me puxou pela cintura e me carregou até o corredor dos camarins.
- Onde está Bill?
- Ele passará ainda algum tempo aqui com a banda e ele me pediu para te levar para o hotel. – O homem tinha uma voz de trovão, o que me assustou um pouco.
- Ok! Mais diga á ele que não irei dormir enquanto não o ver. – Falei em um tom de ordem, mais o homem não mostrou absolutamente nenhuma expressão.
Ele continuou me carregando pelo corredor, foi quando vi Natalie saindo do camarim de Bill com um sorriso enorme nos lábios, o mesmo sorriso se tornou sarcástico quando me viu. Eu a fuzilei com os olhos e ela parecia gargalhar de mim em silencio. Eu tive vontade de ir até ela e tirar satisfações, mas me soltar das mãos do enorme homem de voz de trovão estava fora de cogitação.
Ele me carregou até a porta dos fundos e me colou dentro de um carro preto e logo em seguida entrou nele se sentando no banco do motorista e ligando o carro rapidamente.
Por um momento eu senti que estava realmente sendo seqüestrada. Aquele homem me dava um pouco de medo.
A imagem do show ainda não havia passado de meus olhos. Eu podia ver tudo nitidamente. Não somente o show, mais também, aquelas palavras singelas que Bill havia me dito antes do show. Aquilo ficaria guardado para sempre em mim.
Quando fui perceber, já estávamos estacionando no hotel. O homem praticamente me colocou pra fora do carro.
- Fique aqui no hotel. – Ele trovejou com sua voz novamente e entrou no carro.
Seguranças, sempre antipáticos e seguindo ordens cegamente. Pelo menos naquele segurança eu sentia que podia confiar.
Entrei no hotel cambaleando e logo entrei no elevador apertando o botão de meu andar. Chegando meu andar, fui até meu quarto e o destranquei abrindo a porta lentamente.
- Falei para o Gerard não demorar! – Uma voz doce atravessou a escuridão de meu quarto.

Para sempre você - cap. 28

Permaneci sentada e observando a casa de show se enchendo cada vez mais, até o ponto de não sobrar absolutamente nenhum lugar vazio. Todos falavam alto, gritavam, riam, riscavam os braços, o rosto, ajeitavam os cartazes coloridos e escritos em alemão. Era engraçado ver tudo aquilo, depois que você conhecia eles, aquilo tudo parecia um pouco inútil. Era inútil para mim, mais para aqueles fãs era uma esperança de ao menos eles saberem de seu amor. Eu continuava admirando o amor de todos aqueles fãs por eles, era a coisa mais pura, mais linda de se ver. Assim como meu amor por Bill, incondicional.
- Oi, quer me ajudar com esse cartaz? – Escutei uma voz delicada saindo de trás de mim.
Virei-me e dei de cara com uma garota alta de cabelos negros encaracolados e rosto de boneca.
- Claro. – Respondi um pouco surpresa para ela.
- Meu nome é Fernanda! Desculpe se te incomodei. É que estou sozinha e não tinha ninguém para conversar e eu te vi sozinha também e pensei que seria legal te chamar. – A garota continuou falando.
- Ó, não incomodou em nada! Prazer Fernanda, meu nome é Samantha! Mas me chame de Samy. – Sorri para ela enquanto puxava o cartaz para mim.
- Ok, Samy! Quem é seu preferido? – Fernanda sorriu para mim.
Olhei para o palco e lembrei-me de Bill dizendo que me amava. Senti meu coração disparar e falta o ar.
- Me... Meu preferido? ... – Gaguejei pela falta de ar mais logo recuperei o fôlego. – Bill Kaulitz. – Falei quase sussurrando.
Fernanda me olhava com uma expressão indecifrável. Provavelmente foi resultado da minha reação á respeito de sua pergunta.
- Bill Kaulitz? Olá cunhada, eu amo o Tom! – Por mais que eu tivesse quase sussurrado ela havia escutado minha resposta em meio do barulho tremendo que estava dentro da casa de show.
Enquanto eu e Fernanda conversávamos e até mesmo trocávamos números de telefone, as luzes se apagaram e uma gritaria ensurdecedora tomou conta do ambiente.
Fernanda segurou minha mão e eu senti que ela tremia muito. Luzes coloridas tomaram conta do palco e logo pude avistar Tom com sua guitarra aparecendo em meio das luzes e fumaça e um efeito surpreendente de chuva de papel prata.
O som alto e poderoso da guitarra começou a tomar conta do local e abafar os gritos. Logo pude ouvir a bateria e Gustav apareceu ao fundo tocando com tudo o que podia. E Georg veio em seguida, jogando seus cabelos ao ritmo do som.
Por ultimo, avistei aquele que era o dono de minha vida. Bill entrou no palco esplendidamente, cantando com sua voz de veludo ao som de Noise.
Bill parecia um anjo, era tão surreal, tão inacreditável, que por alguns instantes eu me deixei acreditar que tudo aquilo que eu havia passado com ele era apenas um sonho.
Naquele momento eu era apenas mais uma entre os milhares de fãs histéricos naquela casa de show.
Tudo foi perfeito, voltei á ser aquela fã de antes, aquela que não os conhecia, aquela que faria tudo para pelo menos tocar suas mãos. Acompanhei Fernanda nos gritos, nos choros e no coro das canções, juntamente com as centenas de fãs ali presentes.
Até que em certo momento, Bill sentou-se em um banquinho ao lado de Tom que estava com um violão no palco em meio á escuridão com luzes muito fracas vermelhas.
- Tenho uma surpresa! – Bill disse sorrindo ao microfone. Os gritos dos fãs pareceram aumentar com isso.
- A música que vamos tocar agora, é nova. Eu á fiz esses dias para uma pessoa muito especial, e ela se chama “Für immer Du (Para sempre você)” – Bill continuou após os gritos diminuírem. Mais depois desse anuncio, eles tornaram á aumentar.
Bill ia cantar aquela música.
Tom começou a tocar-la e o som doce do violão começou a ecoar por toda a casa de show. A voz de Bill se uniu ao som do violão formando um tom celestial.
Eu senti voltar aquele momento em que Bill á cantava somente para mim.
Olhei em volta e todos choravam. Olhei para Bill e ele me olhava enquanto cantava. Meu coração disparou e eu não pude conter a lagrimas e chorei muito mais do que eu havia chorado naquele dia. Eu já não sabia explicar como eu ainda tinha lagrimas.
O show foi finalizado com essa música. A minha música. Agora eu podia sentir que ela era minha, somente minha.
Bill, Tom, Gustav e Georg de despediram do publico e saíram do palco, deixando todos aos gritos.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Para sempre você - cap. 27

Uma mulher loira de olhos claros estava parada de braços cruzados em frente á porta do camarim de Bill com uma expressão de impaciência batendo um dos pés no chão furiosamente enquanto me fuzilava com os olhos.
Bill voltou seu olhar para mim novamente.
- Eu realmente tenho que ir. – Ele disse sem animo.
- Quem é ela? – Perguntei quase gritando e Bill fez sinal com as mãos para eu falar mais baixo.
- É Natalie, minha maquiadora... e amiga também. – Ele disse em um tom baixo.
Eu não havia gostado. Senti uma enorme angustia crescer dentro de mim. Eu estava com ciúmes de Bill.
- Bill, você me ouviu? – Natalie gritou novamente.
Bill virou por um instante para ela.
- Sim, claro. Já estou indo! – Bill disse calmamente.
Natalie virou os olhos e entrou no camarim de Bill. Eu não conseguia tirar os olhos da direção de onde ela estava.
Bill se aproximou mais da parede, impedindo minha visão para onde Natalie estava.
- Te vejo no show, então. – Ele disse, enquanto roçava meu rosto com as pontas dos dedos. Eu estremeci.
- Samy... eu ... te amo. – Bill sussurrou e logo se afastou rapidamente indo em direção de seu camarim entrando e fechando a porta em uma batida leve que fez eco no corredor vazio.
Eu sentia o chão sumir e uma tontura muito intensa tomar conta de mim. Eu sentia que ia desmaiar. Meu coração batia fortemente, jurava que seria possível ele saltar para fora á cada batida. O ar me faltava, eu não conseguia respirar.
Bill havia dito que me amava. Eu não conseguia acreditar. Eram as palavras que eu mais queria ouvir dele. Mais não seria apenas um delírio meu? Eu não teria escutado demais? Não, eu não podia negar nada. Ele havia tentado me beijar antes. Por mais que uma parte de mim dizia que eu estava me iludindo, outra parte de mim gritava intensamente que ele me amava. E essa parte estava me dominando.
Mais quem era Natalie? Porque eu não havia á conhecido antes? Eu realmente não sabia nada dela, apenas sabia que realmente eu não havia gostado dela. Ela havia estragado tudo.
Milhares de duvidas giravam em volta de minha cabeça.
Eu encostei-me na parede e respirei fundo. Eu precisava me acalmar se quisesse sobreviver para o show.
Quando me senti mais calma, caminhei lentamente até o palco. Estava tudo vazio. Ainda era cedo para abrirem os portões para o publico.
Desci as escadas até meu lugar na platéia e sentei-me.
Eu podia ver Agustina e Angelina sentadas ao meu lado, rindo e dando gritinhos não podendo conter a emoção e a ansiedade. Mais de certo modo a vida era injusta, elas não podiam estar ali realizando esse grande sonho, e jamais poderiam realizar-lo, nunca mais.
Escutei gritos ao fundo da casa de show, e me virei para olhar. Avistei uma multidão de meninas entrando correndo dentro da casa de show. Os portões haviam sido abertos, finalmente, estava próximo da hora do show.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Para sempre você - cap. 26

Bill estava no fim do corredor conversando com Tom. Bill havia uma expressão de tristeza, se não estivesse tão longe, podia jurar que seus olhos estavam brilhando por estarem mergulhados em lagrimas. A expressão de Tom eu não pude ver porque estava de costas.
Tom voltou-se para o quarto de Gustav e Bill caminhou até meu quarto. Fechei a porta rapidamente e encostei-me na parede perto da porta e deslizei até sentar-me no chão. Porque Bill estava assim? O que estava acontecendo?
Ouvi três batidas na porta.
- Entre! – Gritei com uma voz de choro.
Bill entrou com um sorriso que logo sumiu ao me ver sentada no chão. O sorriso que ele tinha antes não me enganava, era apenas uma mascara que cobria uma expressão de tristeza. A mesma que eu havia visto pela fresta da porta.
- O que você está fazendo aí? – Bill se agachou ao meu lado puxando meu rosto para eu olhar para seus olhos.
Os olhos de Bill eram incríveis, tão profundos, tão verdadeiros, mais ainda sim eu podia ver uma angustia neles, uma angustia no qual eu não podia lidar, fazia meu coração doer e minhas lagrimas voltarem á arder em meus olhos. Desviei os olhos rapidamente para o chão antes que eu começasse á chorar.
- Não é nada. Apenas acordei com saudades de minha mãe. – Eu menti. Na realidade eu sentia saudades de minha mãe, mais quando eu estava com ele, eu esquecia tudo.
- Oh sim. – Bill beijou o alto de minha cabeça. – Já estamos indo para a casa de show. Você quer ir agora ou vai mais tarde? – Bill continuou.
- Eu vou agora. – Me levantei com dificuldade e peguei meu ingresso que estava em cima da mesinha de canto do quarto.
Sai de meu quarto juntamente com Bill e entramos no elevador que estava lotado de seguranças. Senti-me uma anã perto deles.
Chegando ao saguão, avistei milhares e milhares de fãs, fotógrafos e repórteres que se matavam para ficar perto da porta de vidro do hotel.
Bill me puxou para junto dos seguranças e saímos pelos fundos, evitando aquela multidão.
Entramos no mesmo carro da noite passada, mais agora Tom, Georg e Gustav nos acompanhavam no bando de trás. O carro era realmente muito grande e eu não havia percebido isso noite passada. Sentei-me ao lado de Bill, que permaneceu em silêncio o caminho inteiro.
Chegando á casa de show, todos caminharam para seus camarins, menos Bill que ficou no corredor juntamente comigo.
- Samy, eu espero que você goste do show. – Bill sorriu para mim.
- Será inesquecível. – Sorri para ele também. – Bill, alguma coisa esta te incomodando ainda? – Fiz a mesma pergunta de ontem. Bill fez uma expressão de dor e olhou para o fim do corredor.
- Não é nada. – Bill voltou seu olhar para mim novamente, agora com um olhar de esperança.
- Samy... eu... – Ele lutou contra as palavras.
- O que? - Olhei em seus olhos.
Bill se aproximou mais de mim e uma maneira que pude sentir sua respiração quente sobre meu rosto. Eu estremeci.
Ele roçou meu rosto com suas mãos, eu pude sentir que elas estavam geladas. Seus lábios estavam muito próximos dos meus, á ponto de poder sentir sua respiração entre lábios em minha boca.
- Bill você irá se atrasar! – Uma voz feminina gritou atrás de nós.
Bill rapidamente se afastou de mim e olhou para trás. Eu também olhei.

sábado, 21 de novembro de 2009

Samy & Bill


Uma das criadoras do blog, a Thá que criou a história de 'Para sempre você' fez um tipo de ilustração de Bill e Samy juntos. E gostaríamos de postar aqui no blog para vocês poderem ver. 
E na foto, a minha opnião (Gabi) é que Samy está honrando o seu 'sempre' ao lado de Bill, não é gente? Esperamos que gostem. Dêem sua opnião também, ela vale muito para gente ;)
E gostaríamos de agradecer a Thá por ter criado essa história, o trailer que também é lindo e o desenho. São perfeitos <3

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Para sempre você - cap. 25

Bill pediu um prato de massa para nós, acompanhado de um vinho. Eu não bebia, mais aquela noite era especial.
Conversamos muito novamente, e em alguns momentos Bill acariciava minha mão por cima da mesa. Ás vezes eu podia sentir que algo o incomodava, mais eu não consegui descobrir o que era, e então me lembrei da briga que ele havia tido com Tom no ensaio, mais com certeza não seria isso, eles estavam ótimos quando Bill me levou para mostrar a nova música, mas resolvi perguntar.
- Bill, você ainda está chateado com Tom? – Perguntei enquanto brincava com o copo vazio em minhas mãos.
- Não. Tom apenas queria meu bem desde o começo, não devia ter brigado com ele, você estava certa. – Bill olhou para o chão.
- Ah, então foi por isso que vocês brigaram?! – Tentei parecer que não sabia de nada.
- É. Mais não foi nada. Já passou. – Bill sorriu para mim tentando encerrar o assunto.
Continuamos conversando coisas diversas e as horas passaram rapidamente e logo ficou tarde demais. Bill precisava dormir, foi um dia cheio para ele e amanhã seria o grande show.
Levantamos-nos e fomos abraçados até o elevador.
Bill continuava com um ar de incomodo e eu tive que perguntar.
- Bill, tem algo te incomodando? – Eu peguei em suas mãos. Era incrível como suas mãos eram tão macias e delicadas, pareciam pétalas de rosas.
Bill sorriu sem graça para mim e suspirou três vezes antes de começa á falar.
- Estou animado para o show de amanhã, mais não estou para o dia de amanhã. – Bill olhou para o chão novamente.
- Não entendi.
- O dia de amanhã não esta me animando, não quero que ele chegue, mais ao mesmo tempo, quero muito que o show chegue logo, é o show que mais estou ansioso para que aconteça. – Bill continuou olhando para o chão, agora falando mais baixo.
- Por quê? - Eu estava começando á ficar preocupada.
O elevador chegou ao nosso andar e nós saímos. Bill abriu a boca duas vezes, parecia que procurava as palavras para dizer. Com certeza algo não estava bem, e aquilo me fez sentir uma pontada muito forte em meu coração. Eu não suportava ver Bill triste, nem um pouquinho.
- Não é nada. Deve ser a ansiedade que está tirando meu animo. – Bill sorriu novamente sem graça.
Já estávamos na frente de meu quarto e eu ainda segurava a mão de Bill, eu não a queria soltar nunca mais.
- Bom, mais o que importa é que o show será amanhã. Finalmente. – Ele suspirou.
- Sim, finalmente. - sorri
- Boa noite Samy! – Bill me desejou com um lindo sorriso.
Eu o abracei.
- Eu te amo! – sussurrei em seu ouvido.
Bill pareceu enrijecer nesse momento e eu o soltei para poder ver sua expressão.
Sua expressão era de incomodo, seus olhos eram urgentes. Senti que não devia ter dito aquilo, ele não havia gostado.
- oh! Quer dizer... boa noite. – Eu disse rápido e me voltei para entrar em meu quarto. Mas Bill me segurou pelo braço.
- Espere... Não... Ok! Boa noite – Bill estava com uma expressão de dor e logo foi em direção de seu quarto entrando rapidamente nele.
- Desculpe. – eu disse sozinha.
Eu fiquei parada na porta de meu quarto por alguns minutos processando o que havia acabado de acontecer. Porque ele reagiu dessa forma? Eu não conseguia entender.
Entrei em meu quarto e deitei em minha cama. A imagem da expressão de Bill voltou com clareza em minha mente. Eu senti meu coração doer. Lagrimas quente escorreram pelo meu rosto. O que eu havia feito de errado?
Fechei meus olhos em meios as lagrimas e o sono começou a tomar conta de mim no mesmo instante.
Eu estava sozinha em uma rua, era uma tarde de outono, as folhas secas forravam o chão e rangiam conforme eu as pisava descalço. Eu sentia um enorme vazio em meu peito e gritava por Bill pela rua. Eu tinha meus pulsos enrolados em faixas embebidas em sangue. Minhas lagrimas ardiam enquanto escorriam pelo meu rosto. O vento era gelado e cortava minha pele exposta.
Acordei tremendo e com o coração batendo fortemente. O Sol batia em meu rosto e quando olhei no relógio, marcava quase uma da tarde.
Levantei-me rapidamente e depois de um banho me arrumei. O Show era hoje!
O sonho que eu havia tido ainda me causava certo desespero. Bebi um copo de água e me sentei no sofá olhando pela janela. Eu podia ouvi milhares de fã gritando na rua.
Fui em direção da porta e a abri olhando pela fresta.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Para sempre você - cap. 24

Bill me soltou fuzilando Tom com os olhos, que tentava á todo custo segurar seu riso.
- Que bom que você gostou, sua opinião é importante. – Bill voltou-se para mim com um sorriso que me tirou o fôlego e logo em seguida foi retirar o aparelho de retorno de som que ele usava.
Fui em direção de Tom para elogiar a linda música que ele havia tocado.
- Tom... é linda! – Eu sorria para Tom em meio de minhas lagrimas que não cessavam.
- Foi Bill que a escreveu... – Tom olhou rapidamente para Bill para ver se ele estava nos olhando.
- ... ele escreveu essa música para alguém. – Tom continuou, agora sussurrando.
Eu assenti, mais obviamente que aquela música linda não seria para mim.
- Bom, acho que vou voltar para o hotel, estou com sono. – Tom falou em voz alta e isso chamou a atenção de Bill que agora já havia retirado seu aparelho e estava o guardando em uma caixinha preta.
Tom voltou seu olhar para mim e piscou.
- Ok, eu e Samy iremos jantar ainda. – Bill respondeu á Tom.
Tom se levantou e foi aos fundos do palco, desejando uma Boa Noite antes de sumir no corredor dos camarins.
Bill caminhou e minha direção, eu ainda olhava em direção do corredor onde Tom havia entrado.
- Não te devolverei tão cedo. – Bill recitava cada palavra em meu ouvido, isso me fez ter calafrios. Naquele momento eu tive vontade de dizer á ele que se quisesse poderia não me devolver nunca mais, eu seria somente dele, para sempre.
- Esta foi a melhor surpresa da minha vida. – Eu disse sussurrando para ele. Não havia motivo para isso, estava apenas eu e ele naquela casa de show, apenas nós dois, sozinhos.
Bill sorriu e beijou meu rosto. Nesse momento eu senti que meu corpo ia despencar no chão, eu não conseguia sentir minhas pernas. Segurei o braço de Bill para não cair, e Bill me segurou pela cintura.
- Esta tudo bem? – A voz dele era urgente e preocupada.
- Sim, sim, apenas senti uma leve tontura. Já passou. – Eu sorri para ele rapidamente.
- Bom, acho melhor levar você para comer alguma coisa então. Você já teve muitas emoções por um dia. – Ele me puxou pela mão para o corredor dos camarins.
O corredor era simples, e havia cinco portas, cada porta havia o nome de um integrante da banda e uma havia o nome “Tokio Hotel” , devia ser o camarim de concentração para momentos antes do show.
Saimos pela porta ao final do corredor e entramos rapidamente no mesmo carro que havia nos trazido para aquele local. O segurança ainda estava sentado no banco do carona, e ele parecia mais um robô do que um humano, ele não se mexia e não havia expressão alguma.
Bill puxou minha cabeça para eu deitar-la em seu ombro e permaneceu com sua mão sobre ela, alisando meus cabelos com delicadeza. Logo ele começou baixinho a cantarolar a música “Für immer Du”. Sua voz de veludo acariciava meus ouvidos e me fazia estremecer. Eu sentia o ar faltar.
O motorista ás vezes dava uma espiada em nós com um olhar divertido, mas Bill parecia não notar.
Quando chegamos novamente no hotel, três seguranças abriram a porta do carro ajudando Bill á sair juntamente comigo.
Bill me guiou até o restaurante, envolvendo minha cintura com seu braço. Quando chegamos, não havia ninguém, apenas eu e ele. Nos sentamos na mesma mesa que tínhamos sentados naquele café da manhã.
- É a primeira vez que janto com uma fã. – Bill disse com um ar divertido enquanto apoiava os braços sobre a mesa.
- Uma fã? – tentei ser sarcástica,
- Oh sim, fã não, amiga. – Bill logo se corrigiu.
Porque amiga e não algo mais? Droga.

sábado, 14 de novembro de 2009

AVISO!

Olá pessoal!
Á partir de hoje a Kaulitz Fiktion passará á se chamar " Kaulitz Fiktion Bill " pois passará á ser um espaço somente de fanfics de Bill Kaulitz. Porque? Por motivos de organização. A Kaulitz Fiktion foi crianda por mim (Thá) e Gabi da moderação/doação Hey du Kaulitz edition do orkut, e quando a fanfic " Para sempre você " foi ao ar, a minha intenção era que a história seria de poucos capítulos para Gabi começar á postar sua fanfic sobre Tom logo em seguida, porém, tudo fugiu um pouco dos calculos.
Para isso, criamos um outro blog, chamado " Kaulitz Fiktion Tom " que será um espaço de fanfics somente de Tom Kaulitz.
No momento a fanfic de Tom ainda não foi ao ar, mais assim que for, estarei avisando para vocês.
Se quiserem conferir como anda o andamento do blog, visite: http://kaulitzfiktiontom.blogspot.com/

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Para sempre você - cap. 23

Bill olhou no relógio por um estante.
- O que você quer me mostrar? – Eu perguntei com a voz um pouco rouca.
- É surpresa. – Ele sorriu para mim e envolveu seu braço em mim me puxando para perto dele.
Eu senti o ar faltar nesse exato momento.
As portas do elevador se abriram, e Bill me carregou junto dele para fora. Dois seguranças apareceram e Bill os seguiu para fora do hotel. Entramos em um carro preto com os vidros totalmente escuros, que estava sendo protegido por mais dois seguranças. Bill se sentou ao meu lado no banco de trás do carro.
- Bill, estou começando á ficar curiosa demais. Para onde você esta me levando? - Eu disse enquanto arrumava meu vestido.
- Surpresa é surpresa. – Ele sorriu para mim.
O motorista entrou no carro junto com um segurança que foi no banco do carona. O carro começou a rondar por São Paulo. Bill olhava ansioso pela janela e ás vezes parecia até mesmo uma criança admirando a paisagem.
Nós saímos do carro, e Bill tampou meus olhos me levanto junto á ele em algum lugar que eu não pude ver.
- Bill, isso é seqüestro. – Eu brinquei.
- Vou pedir uma grande quantia por você. – Ele riu e continuou tampando meus olhos.
Entramos em algum lugar que parecia ser grande, pois, os nossos passos faziam eco.
- Esta pronta? – Bill cochichou em meu ouvido e isso me fez estremecer.
- Sim! – Eu segurei suas mãos que ainda estavam sobre meu rosto.
Bill tirou suas mãos de meus olhos.
Eu me maravilhei com o que vi. Eu estava no palco onde eles iriam tocar na noite de amanhã.
Tom estava sentado em um banquinho com um violão nas mãos e sorria para mim.
- Bill, porque você me trouxe aqui? – Eu já estava me afogando em lagrimas. Bill secou-as e me levou até a cadeira que havia na frente do palco.
- Eu fiz uma música nova, eu queria que você fosse a primeira á ouvi-la. – Bill sorriu para mim enquanto me sentava na cadeira.
Ele caminhou até seu lugar á frente do microfone e Tom piscou para mim.
- A música se chama “Für immer Du” (Para sempre você) – Bill disse ao microfone.
Tom começou a tocar uma melodia lenta e linda, e Bill começou a cantar-la com sua voz de veludo. Eu não conseguia parar de chorar.
Bill cantava cada palavra angelicalmente e por um momento eu vi o mundo desaparecer, o tempo parar, e apenas restar aquele momento. Era a música mais linda que havia escutado.
Quando a música acabou, eu estava eufórica, aquele sem duvida era o melhor dia de minha vida, e jamais haveria outro melhor. Eu queria tanto que Bill soubesse que eu o amasse incondicionalmente, que ele fosse a razão de minha vida, mais eu tinha certeza que ele estava cansado de ouvir isso das fãs e que ele não iria acreditar em um amor real em mim além de fã. Mais eu precisava fazer alguma coisa, por mais que não desse certo, eu não podia desistir, eu queria Bill para mim.
Quando a música chegou ao fim, Bill continuou á frente do microfone e Tom se levantou do baquinho. Eu me levantei também e fui em direção deles.
- Meu deus! É a música mais linda que eu já ouvi. – Eu abracei Bill e não pude agüentar as lagrimas que continuavam escorrendo pelo meu rosto sem parar.
Bill me abraçou de uma forma que nunca havia feito antes, ele me envolvia mais em seu abraço, á ponto que eu podia escutar as batidas de seu coração tão claramente, que chegavam á ser uma doce melodia.
Tom riu baixinho.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Para sempre você - cap. 22

Eu fui em direção de meu quarto e a porta ainda estava aberta. Eu entrei e a fechei. Eu ainda estava em estado de choque e soluçava por ter chorado intensamente.
Eu não podia sair do controle, eu não podia falar para Bill o que Tom havia me contado, isso iria o irritar ainda mais. Eu teria que estar impecável para essa noite, uma coisa que eu sabia que seria impossível, mesmo eu tentando. Eu teria que mostrar para Bill que eu não seria garota de uma noite, mais como?
Me banhei, e em seguida abri minha mala com minhas roupas. Eu não tinha roupas bonitas ao extremo, eu também não era uma pop star para sair de meu quarto brilhando em purpurinas. Eu sentia que não ia conseguir e que eu estava apenas me iludindo. Por mais que Tom havia me falado tudo aquilo, o que alguém como Bill Kaulitz iria querer com uma garota tão simples como eu?!
Mais mesmo assim eu estava disposta á não desistir, por mais tola que eu fosse, era o que as gêmeas queriam, era o que meu coração queria, era o que Tom queria.
Coloquei o vestido mais bonito que tinha em minha mala. Ele era de seda preta e caia muito bem sobre meu corpo. Pelo menos era o que eu achava.
Sequei meus cabelos os deixando lisos, e prendi duas mechas laterais com duas fivelas pretas que nunca pensava que iria usar de tão delicadas que eram. Me maquiei com uma maquiagem escura para combinar com meu vestido e finalizei com um sapato de salto alto que eu mal sabia se equilibrar em cima de tão pouco que eu o usava.
Quando me olhei no espelho, eu senti que estava exagerando. Ele apenas tinha me chamado para jantar, e não era nada formal para eu estar vestida daquela maneira.
Escutei batidas na porta e me desesperei.
- E... entre! – Gritei enquanto tentava arrancar o sapato de salto alto que eu usava no qual eu não tive muito sucesso na tentativa de arracar-lo.
- Oi. Samy... – Bill disse enquanto entrava mais se interrompeu quando me viu.
Eu corei no mesmo momento, eu estava exagerada, eu não precisava ter me arrumado tanto.
- O...oi Bill. – Eu falei enquanto disfarçava.
- Você, está bonita. – Bill sorriu e se aproximou de mim.
- Não, exagerei demais. – Eu continuava tentando disfarçar.
- Não exagerou em nada. Você esta linda, pare de ser boba. – Bill pegou em minha mão.
- Vamos então? – Ele continuou.
- Claro. – Eu respondi com um sorriso.
Bill estava divino, como sempre.
Nós saímos do quarto e fomos em direção do elevador.
- Samy, eu quero te mostrar uma coisa antes de irmos jantar. – Bill olhou para mim com um olhar penetrante enquanto falava.
As portas do elevador se abriram e Bill me puxou para dentro junto com ele.

Para sempre você - cap. 21

Eu analisei o rosto de Tom que agora olhava para mim fixamente, fiquei um pouco envergonhada com isso.
- E não está? - Eu perguntei.
- Samy, o Bill gosta muito de você, ele só fala em você. Mais Bill persiste que não quer uma garota apenas por uma noite, e ele tem medo de ter um relacionamento com você apenas te conhecendo á dois dias e depois ele te perder e sofrer com isso. Ainda mais que daqui três dias voltaremos á Alemanha. – Tom deu uma resposta que não era para minha pergunta.
Bill gostava muito de mim. Meu coração batia tão forte nesse momento que eu senti que ele iria pular para fora.
- Mais, qual é a relação disso com a briga de vocês? – Eu perguntei com uma voz chorosa que logo a disfarcei.
- Eu quero muito que Bill fique com você, quero ver-lo feliz, e eu não queria perder o momento que vocês ficassem juntos, e acho que não percebi isso e acabei perseguindo Bill, o irritando achando que eu estava vigiando. – Tom deu uma longa pausa analisando minha reação sobre o que eu estava descobrindo através dele.
- Hoje no ensaio, Bill veio tirar satisfações sobre isso, e quando eu o disse o motivo de minha vigilância, ele veio com o papo de vocês serem apenas amigos e que não queria uma garota apenas por uma noite. Eu conheço meu irmão mais do que á mim mesmo, e por mais que ele diga essas coisas, ele luta apenas consigo mesmo, apenas com suas próprias razões para não machucar seus sentimentos. – Tom continuou.
- Eu o amo mais que tudo nesse mundo, e eu seria capaz de fazer o impossível por ele. – Eu disse enquanto as lagrimas que não havia percebido escorriam pelo meu rosto.
- Então faça, e mostre á ele que você não será uma garota de uma noite. – Tom disse com uma voz firme.
Eu assenti e me levantei para voltar á meu quarto. Tom levantou-se também e abriu a porta para mim.
- Nunca desista, se você ama mesmo meu irmão. – Tom disse enquanto se despedia de mim na porta.
A frase das gêmeas no meu sonho voltou á ecoar em minha cabeça com clareza, como não fazia á muito tempo. “Nunca desista!“ Talvez aquele seria o momento de honrar o que elas haviam me pedido. O que Tom havia me pedido também. Eu não podia desistir.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Para sempre você - cap. 20

Eu fiquei assustada no mesmo momento, como assim, Bill e Tom brigados, por quê?
Eu me sentei ao lado de Bill que estava com uma expressão triste, uma expressão que eu jamais queria ver nele. Ver Bill triste me provocava um tremendo desespero.
- O que aconteceu? – Minha voz saiu um pouco rouca.
Bill mexia nas pulseiras, assim como ele costumava fazer quando ia tocar em um assunto embaraçoso.
- Eu não quero tocar no assunto, foi por um motivo meio idiota, mais esta tudo bem. – Ele voltou-se para mim com um sorriso lindo.
Eu não iria persistir, eu não queria parecer uma chata. Eu já estava decidida ir depois á procura de Tom para saber o ocorrido.
- Sei que você dormiu boa parte do dia, mais como foi ele? – Bill mudou rapidamente de assunto.
- Bom, meu pai me ligou, eu discuti com ele... – Eu olhei para o lado evitando erguer os olhos que agora estavam inundados em lagrimas.
- Oh! Isso é mau. Mais ele mereceu. – Bill deu a razão para mim enquanto me puxava para perto dele para eu deitar minha cabeça em seu ombro.
- Eu nunca mais quero ver-lo. – Eu disse com uma voz mais baixa.
Bill envolveu seu braço em mim e acariciou meu rosto. Isso me fez ter arrepios. Por mais que agora eu e Bill estivéssemos íntimos um do outro, eu ainda não conseguia acreditar que estava junto dele, para mim tudo não passava de um sonho.
- Samy, eu vou arrumar algumas coisas em meu quarto, e depois podemos sair para jantar, o que acha?! – Bill disse enquanto me soltava.
- Eu acho perfeito! – Eu sorri para ele.
Bill levantou-se e foi em direção da porta de meu quarto.
- Até mais tarde. – Bill disse enquanto saia de meu quarto fechando a porta com cuidado.
Era a chance que eu tinha para procurar Tom e saber o que havia acontecido no ensaio.
Eu me levantei pisando na ponta dos pés e sai do meu quarto deixando a porta aberta. Apenas havia um problema... Eu não sabia qual era o quarto de Tom!
Caminhei até o final do corredor e resolvi bater na porta do quarto de Gustav e perguntar á ele sobre Tom.
Bati três vezes e Gustav abriu a porta rapidamente.
- Samantha? O que deseja? – Ele perguntou com certa surpresa e com muita educação.
- Bom, eu queria saber onde que é o quarto de Tom. – Eu sorri sem graça para Gustav.
- Oh! Tom esta no quarto cinco, logo depois do quarto de Bill. – Ele respondeu apontando para o outro lado do corredor.
- Obrigada Gustav! E por favor, não fale nada para Bill, ok?!
Gustav assentiu e fechou a porta me desejando boa noite com educação novamente.
Eu caminhei até a porta de Tom, procurando não fazer nenhum ruído ao passar pela porta de Bill.
Eu bati na porta uma vez e Tom a abriu.
- Samy? Você por aqui? Entre! – Tom sorriu com surpresa.
Eu entrei um pouco envergonhada. O quarto de Tom era muito branco como o meu e de Bill, aliás, acho que todos os quarto eram assim. Havia três guitarras colocadas de canto, juntamente com quatro malas grandes e escuras colocadas uma em cima da outra.
Eu me virei para Tom enquanto ele fechava a porta.
- Bom, o que á trás aqui? – Tom rodou as chaves da porta nos dedos e depois a colocou em cima de uma mesa que havia perto da porta.
- Eu queria saber o motivo de você e Bill terem brigado hoje no ensaio. – Eu disse enquanto olhava as guitarras.
- Oh, sim! Sente-se Samy. – Tom disse enquanto caminhava até o sofá para se sentar também.
Eu me sentei na ponta do sofá e Tom ao meu lado.
- Não foi bem uma briga, Bill apenas se estressou comigo. Mais tudo porque ele acha que estou vigiando ele. – Tom começou.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Para sempre você - cap. 19

Bill se soltou de meu abraço e correu em direção á Georg, que agora estava na frente do elevador segurando a porta para Bill e ele entrarem. Bill acenou para mim e entrou no elevador junto com Georg.
Eu entrei em meu quarto e a brancura dele quase me cegou com o brilho do sol que atravessava a janela.
Amanhã seria o show e eu sentia um friozinho na barriga apenas em pensar. Eu queria tanto que minhas amigas gêmeas estivessem junto comigo vivendo esse momento tão especial, afinal, serei grata á elas por todo a eternidade por terem me apresentado essa banda maravilhosa e principalmente á Bill, que agora era a razão de minha vida, eu finalmente podia me considerar a pessoa mais feliz do mundo, á não ser pelos meus problemas familiares, mais ainda assim, a alegria de estar junto de Bill, ir ao show de Tokio Hotel e estar convivendo no mesmo hotel que eles, vencia qualquer problema, por mais grande e horrível que fosse.
Meu celular tocou e eu o analisei o numero que aparecia no visor, e o prefixo indicava que era da Argentina. Eu tinha que enfrentar meu destino, e atendi o celular com as mãos tremulas.
- Alô? – Eu disse.
- Samy? Está tudo bem? Porque não me ligou? – Era meu pai desesperado.
- Eu que pergunto o porque que você me ligou! Você é sínico! – Eu falei em um tom mais alto.
- Me desculpe filha. É uma história muito longa e...
- Não quero saber de história nenhuma! Você transformou uma tragédia em uma tragédia ainda maior. Faça de conta que eu não sou nada, assim como você fez com a mamãe! – Eu o interrompi.
- Quem disse que sua mãe não é nada para mim? – Sua voz estava em um tom de irritação.
- O que você fez com ela, não precisa nem de palavras para dizer. – Eu desliguei o telefone sem deixar-lo dizer nem mais uma palavra.
As lagrimas quentes começaram a cortar meu rosto e eu um ódio enorme começou a crescer em meu peito. Eu não podia deixar a tristeza tomar conta de mim, não agora, eu não podia estragar meus poucos e preciosos dias com Bill Kaulitz.
Eu caminhei até a janela de meu quarto, e eu já podia ver á uma certa distancia a fila de fãs se formando na frente da casa de shows que não ficava longe do hotel. Eu me maravilhei com aquilo, era tão lindo o amor que aquelas fãs tinham por eles, e o que elas eram capazes de fazer para ao menos estar mais perto deles no show. Eu me senti por um instante egoísta. Elas iriam passar o dia e a noite toda na fila para ficar perto deles e eu estava ali, no mesmo hotel que eles tendo meus privilégios sem passar pelo o que elas iriam passar.
Ver aquela cena me fez esquecer um pouco da ligação que eu acabara de ter.
Sentei no sofá e olhei no relógio e as horas não haviam passado muito. Eu queria que Bill voltasse logo, eu queria poder estar junto dele novamente.
Coloquei a música “ In Your Shadow ( I Can Shine) ” para tocar em meu celular e adormeci no sofá depois de escutar-la mais de oito vezes.
Acordei sentindo alguém alisando meus cabelos com delicadeza. Abri meus olhos com dificuldade, e pensei que estava sonhando quando vi Bill sentando ao meu lado.
- Boa noite dorminhoca! – Bill disse sorrindo e ainda alisando meus cabelos.
- O que? Noite? Dormi o dia todo? – Eu me levantei correndo e olhando pela janela para ver o céu. Eu realmente havia dormido o dia todo.
- Sim, acalme-se! Não é para tanto. – Ele riu.
- Não, Bill! Amanhã terá o show, e eu não irei conseguir dormir á noite para estar descansada para ele! – Eu choraminguei.
- O show é á noite, terá todo o tempo do mundo para descansar. – Ele se levantou e veio em minha direção.
- Não, eu terei que estar bem cedo na fila se eu quiser ficar bem na frente! – Eu continuei.
- Não, porque você irá conosco e os seguranças te colocaram em um ótimo lugar, fique tranqüila. – Ele segurou meu rosto entre suas mãos para eu olhar em seus olhos.
Meus olhos ameaçaram se encherem de lagrimas, mais eu as contive. A maneira como Bill estava me tratando me provocava emoções difíceis de explicar.
- E ...e como foi o ensaio? – Eu gaguejei
- Não sei dizer... eu briguei com Tom lá. – Bill suspirou enquanto voltava á se sentar no sofá.

sábado, 7 de novembro de 2009

Para sempre você - cap. 18

Era Tom, eu reconheceria aquela voz á quilômetros.
Bill continuou o fuzilando com os olhos.
- Calma, só queria dar um Bom dia para Samantha! – Tom continuou.
Bill olhou para mim esperando alguma reação minha. Eu me virei para encarar Tom e sorri para ele.
- Bom dia Tom! – Eu o desejei.
- Bom dia! – Ele sorrio também, e voltou seu sorriso para Bill depois, que o olhou sem expressão alguma.
Tom caminhou até uma mesa distante e se sentou pedindo apenas um café para o garçom.
Bill voltou seu olhar para mim novamente.
- Não sei porque ele me vigia tanto. – Bill olhou para Tom pelo canto dos olhos.
- Talvez porque ele se preocupe muito com você. – Eu examinei Bill enquanto falava. Eu ainda não conseguia me conformar com a beleza dele, e com o que ele havia me dito antes de Tom aparecer.
Bill não falou nada, ele apenas chamou o garçom e pediu para mim e para ele um café da manhã bem balanceado, que me surpreendeu quando o garçom trousse um mundo de frutas, salgados, sucos e pães. Não conseguiríamos nem comer a metade de tudo aquilo sozinhos.
Eu queria voltar ao assunto de antes, mas eu estava com vergonha, com medo de estragar alguma coisa, mais mesmo assim eu precisava.
- Então, depois que você voltar para a Alemanha, não iremos nos ver mais, fora os shows? – Eu perguntei pegando um copo de suco.
- Se você parar para pensar, nós apenas nos conhecemos por acaso. Digamos que seja sorte, e a sorte é um pouco rara. Mas não vamos pensar nisso, aproveite seus poucos dias com Bill Kaulitz. – Ele sorriu para mim.
Poucos dias? Eu não queria que fossem poucos dias, eu queria passar uma eternidade com ele, queria que o meu ‘sempre’ fosse honrado ao lado dele. Mas o que ele disse tinha sentido... eu tive sorte.
Comemos a metade da metade do que o garçom havia trazido e conversamos sobre tudo, rimos bastante, e naquele momento eu estava conhecendo Bill mais do que eu já conhecia, foi incrível.
Tom levantou-se e foi em direção ao elevador, deduzi que estava indo para seu quarto. Eu não achava que ele estava vigiando Bill, mais se estivesse, é como eu havia dito para ele, Tom apenas se preocupava com ele ...ou não.
Bill olhou ao relógio e suspirou.
- Hora do ultimo ensaio para o show de amanhã. – Ele levantou-se.
Eu me levantei também e arrumei o laço de meu cabelo.
- Adoraria levar você para o ensaio, mais assim estragaria a surpresa do show de amanhã. – Ele sorriu para mim e passou seu braço pela minha cintura me carregando junto com ele até o elevador.
O cheiro de Bill me envolvia, seu cheiro era delicioso, jamais havia sentido um perfume mais doce do que aquele.
Ele apertou o botão do elevador e logo as portas se abriram e nós entramos.
Ele tirou sua mão de minha cintura e cruzou os braços esperando a chegada de nosso andar.
- Me vê mais do que uma fã, como? – Eu não me contive em ficar sem tocar no assunto de antes.
Ele sorriu para mim.
- Ainda é cedo para voltarmos á falar nesse assunto novamente. – Ele respondeu.
- E não será cedo quando? Quando você voltar para a Alemanha? – Eu revidei.
As portas do elevador se abriram para o nosso andar e ele me carregou junto á ele para fora.
- Não. – Ele continuou me carregando até a porta de meu quarto.
- Então qual será o momento certo de tocar nesse assunto? – Eu o olhei nos olhos e me perdi em seu brilho único.
- ...tenho que ir, estou atrasado. – Ele olhou no relógio novamente.
Eu não me contive, eu o abracei, era tão bom abraçar Bill, eu sentia tudo que estava em volta desaparecer.
- Bill, vamos! – Georg gritou ao fim do corredor.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Para sempre você - cap. 17

Eu o olhei com curiosidade e me senti congelada por dentro.
- Sim? – Eu disse.
Ele continuou olhando para suas pulseiras abrindo um pouco os lábios, como se estivesse procurando as palavras certas para dizer.
- Tom me disse ontem, que eu estava diferente... sabe, mais animado com você e... – Ele foi interrompido quando as portas do elevador se abriram entrando uma senhora velha com uma bolsa grande pendurada no braço, que fuzilou Bill pelo canto dos olhos. Eu tive vontade de falar pouca e boas para ela, mas não queria criar confusão por besteira.
Bill olhou para mim e serrou os lábios voltando á olhar para suas pulseiras.
A porta se abriu em nosso andar e ele me puxou pela mão para fora do elevador. Ele permaneceu em silencio até chegarmos no salão de jantar.
Sentamos em uma mesa com apenas dois lugares nos fundos do salão.
- E como você estava dizendo... – Eu quebrei o silencio.
Ele apresentou um ar de timidez e voltou a mexer em suas pulseiras evitando o meu olhar.
- É que ...eu me irritei com o Tom naquele momento, mas eu estive pensando ...é verdade o que ele disse.
Eu não sabia o que dizer, mas eu precisava ouvir uma explicação.
- Como assim? – Eu perguntei com a voz tremula.
- Desde do momento que nos encontramos no aeroporto, eu me encantei com você. Eu não liguei muito, pois para mim você era como qualquer fã. Mas depois que nós viemos á ficar no mesmo hotel e eu te conheci melhor, eu passei á te ver mais do que uma fã. – Ele terminou com um longo suspiro.
Sim, naquele momento eu estava de boca aberta, eu estava com vontade de gritar, eu estava com vontade de chorar, de rir, de pular, e meu coração batia tão forte que me tirava o fôlego.
- Eu sei que é muito cedo para te dizer isso, afinal, nos conhecemos ontem, mas se eu não te dissesse isso agora, daqui quatro dias eu estaria de volta á Alemanha sem te dizer e provavelmente, seria difícil termos a sorte de nos encontrarmos novamente. – Ele completou.
Ele finalmente voltou seu olhar para mim. Seu olhar era preocupado, provavelmente com o resultado de tudo aquilo que ele havia dito e também com minha expressão difícil de decifrar se era de surpresa, choro ou seja lá o que parecia.
- Eu não sei o que falar... eu... eu... – Gaguejei com uma voz de choro e ele ameaçou a se levantar da cadeira.
- Oi? Estou atrapalhando vocês? – Uma voz vinha de trás de mim e Bill olhou com uma expressão de raiva no mesmo instante.

Para sempre você - cap. 16

Eu fui em direção á minha cama em meio a escuridão de meu quarto.
Tudo que havia acontecido nesse dia foi inacreditável, foi o melhor dia de toda minha vida, porém, como eu havia previsto, o ocorrido com meus pais começou a martelar em minha cabeça.
Eu me deitei na cama e o sono começou a tomar conta de mim, mas eu não queria dormir, eu tinha medo de que Bill fosse uma miragem, uma insanidade minha, um sonho muito real, que iria se desaparecer ao meu despertar no dia seguinte.
Eu ainda estava com a blusa que ele havia autografado, eu a tirei e me abracei á ela. Tentei esquecer meu medo e deixei o sono tomar conta de mim.
Senti uma luz cortar meus olhos e eu os abri com dificuldade. Eu havia dormido. A noite passara muito rápido, tanto que nem sonho eu tive. Olhei no relógio, e marcava 7:00 da manhã, me levantei rápido e fui tomar banho. Logo depois me arrumei em frente ao espelho, caprichando na maquiagem como se fosse á uma festa. Foi quando ouvi uma batida na porta.
- Só um momento! – Eu gritei.
Arrumei meus cabelos e os prendi com um laço vermelho que combinava com meu vestido da mesma cor que agora eu estava usando. Eu não sabia o porque de eu estar me arrumando tanto. Abri a porta.
- Bom... dia! – Era Bill, ele se interrompeu olhando para mim com uma expressão surpresa. – Vai á onde? – Ele acrescentou.
- Nenhum lugar! Apenas gosto de me arrumar. Á propósito... Bom dia também! – Eu sorri para ele.
Minha vontade era de abraçar-lo , de tocar-lo, mas eu tinha medo de parecer uma louca e assustar-lo, por isso eu me comportava como nunca e evitava parecer uma retardada.
- Oh, hm... eu estava pensando, você quer tomar café comigo? – Ele se encostou no batente da porta enquanto falava.
- E precisa perguntar? Claro que sim! – Eu continuei sorrindo para ele.
- Vamos então?! – Ele sorriu com aquele sorriso que me tirava o fôlego.
Ele foi andando em direção ao elevador e eu o segui. Ele apertou o botão e se encostou na parede esperando. Olhei para o fim do corredor, e estava Tom e Georg conversando e olhando para nós.
O elevador chegou e nós entramos. Realmente eu estava com sorte. Estava sozinha em um elevador com Bill Kaulitz.
Ele se encostou na parede do elevador voltado para mim.
- Sabe Samy, eu preciso te contar uma coisa. – Bill disse voltando seu olhar rapidamente para mim e depois para suas pulseiras no braço que ele as arrumava.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Para sempre você - cap. 15

Eu tentei disfarçar por um momento, como se não estivesse escutando através da porta, mas eu estava enganando á mim mesma, quem quer que seja que estava atrás de mim, sabia do que eu estava fazendo.
- Hm... escutando através da porta!
Eu congelei novamente no lugar. Eu conhecia aquela voz. Era a voz de Georg.
Eu me virei lentamente.
- E...e...eu estava procurando a minha lente. – Foi a desculpa mais idiota que eu consegui inventar naquele momento.
Georg era mais lindo ainda pessoalmente, comecei a tremer de emoção novamente, como eu havia feito ao ver Tom em meu quarto. Seus cabelos eram sedosos e tinham um movimento suave sobre seu rosto.
- Oh, sim! Samantha, certo? – Ele sorriu para mim e seus olhos penetraram nos meus.
Parecia que eu estava ficando famosa entre eles. Meus olhos começaram a encherem de lagrimas, mas eu as contive. Os garotos de Tokio Hotel sabiam quem eu era, era impossível de acreditar.
- Sim, sim. – Eu sorri para ele.
- Prazer em te conhecer! – Ele levou a mão no trinco da porta do quarto de Bill, e eu me afastei da porta.
- O prazer é todo meu! – Eu sorri exageradamente, mas pareceu que ele nem notou. Ele abriu a porta, e estava Bill sentado na cama mexendo em sua mala que estava ao seu lado e Tom sentado no sofá. O quarto dele também era muito branco como o meu.
- Bill, sua amiga esta aqui! – Georg disse entrando no quarto.
Bill olhou para mim e fez uma expressão de surpresa, enquanto Tom fazia uma expressão de sarcasmo para mim e para Bill.
Bill voltou seu olhar para Tom e o fuzilou com os olhos, mas Tom manteve sua expressão, mas agora com um sorriso malicioso.
- Samy? Não está um pouco tarde? – Bill voltou-se para mim novamente.
Olhei para o relógio em meu pulso que marcava 23:48.
- Nossa, o tempo passou muito rápido! – eu respondi um pouco sem graça.
Bill se levantou e veio em minha direção. Eu comecei o admirar novamente. Ele tinha uma beleza inacreditável, e andava como se estivesse voando sobre o chão.
- Samy, eu te levou á seu quarto, você precisa dormir, teve uma viajem cansativa, e seu dia foi cheio. – Bill disse me pegando pelo braço e puxando para longe da porta de seu quarto.
Gustav estava entrando em eu quarto ao final do corredor, ele acenou para mim e Bill, e nós retribuímos.
- Está acontecendo alguma coisa entre você e Tom? – Eu quebrei o silencio.
- Não. Nada, é que as vezes o Tom me irrita, mas não é nada mesmo! – O ‘mesmo’ dele no final foi destacado, isso queria dizer que ele não queria tocar no assunto. E para quê eu queria tocar no assunto? Eu já sabia o porque que Tom o irritou.
Chegamos na porta de meu quarto.
- Bom, agora vá dormir. – Bill disse dando um sorriso que me tirou o fôlego.
- ... eu irei ver você amanhã? – Eu demorei um pouco á recuperar o fôlego.
- Sim. Estaremos aqui até dia vinte e um, fique tranquila. – Ele riu.
- Vocês passaram dois dias aqui depois do show? – Eu sorri.
- Sim, esse será nosso ultimo show da turnê, então vamos aproveitar um pouquinho. – Ele colocou a mão no trinco da porta do meu quarto e a abriu.
- Você tem que dormir agora. – Ele sorriu para mim. – Boa noite!
- Bo... Boa Noite! – Eu me perdi no sorriso dele e fiquei sem fôlego novamente.
Ele voltou andando levemente até seu quarto, abriu a porta e piscou para mim antes de entrar. Eu fiquei congelada na frente da porta de meu quarto por um bom tempo. Depois que me recompus, eu entrei me arrastando para dentro do quarto. Apesar de estar cansada, o ocorrido com meus pais iria ficar martelando em minha cabeça, tornando aquela noite muito longa.

Trailer de " Para sempre você "

Espero que gostem :D em breve postarei mais! aguardem e não deixem de conferir e deixar comentários (y)


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Para sempre você - cap. 14

Tom parou de rodar a chave em seu dedo.
- Nada Bill. Eu apenas estava curioso para conhecer sua nova amiga. - Tom respondeu analisando a chave em sua mão.
Eu comecei a tremer quando Tom falou. Era perfeita sua voz também, melhor ainda pessoalmente.
- Ó sim. Tom essa é Samantha. - Bill se levantou me puxando pela mão para me levantar também.
Tom se aproximou e guardou a chave no bolso da calça. Ele estava agora com um lenço amarrado em sua cabeça, suas tranças eram incrivelmente alinhadas, e suas roupas, como sempre, muito largas mais bem escolhidas e combinando as cores.
- Prazer Samantha. - Tom ergueu a mão em minha direção.
- O... o...o...prazer é todo meu! - Odiava gaguejar nessas horas, mas minha voz não saia. Eu o comprimentei. Sua mão era forte, mas porém, o apertar de mão dele era delicado. Eu não acreditava que estava frente á frente á Tom Kaulitz, não entendia como eu não havia surtado ainda.
Tom sorriu e começou a brincar com seu piercing, olhou por um estante para Bill, e alguma coisa eles disseram um para o outro através do olhar, como se pudessem ler a mente um do outro.
- Hm... então depois a gente se fala. - Tom olhou para o relógio em seu punho e depois saiu do quarto deixando a porta aberta.
- Não ligue para ele. - Bill disse meio sem graça arrumando a manga de sua jaqueta.
Eu não sabia o que falar, porque não ligar para Tom?
- Bom, vou arrumar minhas malas e depois nos vemos. - Bill continuou. - E sobre aquele assunto, por favor, pense positivo, não fique chateada, a vida é assim. - Ele piscou para mim e saiu do quarto.
Eu fiquei parada no lugar por alguns minutos, e derrepente escutei alguém batendo na porta do quarto do Bill, eu me aproximei da minha porta que ainda estava aberta.
- Bill, abre essa porta, quero falar com você!
Era a voz do Tom. Mais o que ele queria falar com o Bill? Fiquei morta de curiosidade, e assim que escutei o barulho da porta abrindo e fechando novamente, eu sai do meu quarto eu fui até a porta do quarto de Bill.
- Que coisa feia Samy! - Eu falei para mim mesma. Sim eu estava escutando através da porta. Que tonta que eu era. Mas a troca de olhares que eles deram no meu quarto me deixou muito curiosa para saber o que era.
- Bill, você esta muito animado com essa Samantha. - Era a voz de Tom.
- Pare de ser tonto! Eu conheci ela hoje! - Bill falava em um tom de irritação.
- Ok Bill. Mais veja bem, ela é bonita, tem cabelos longos e pretos, olhos azuis, rosto de boneca... me diz se você não ficou caido por ela nem um pouquinho? Porque eu confesso que qualquer um ficaria!
- Tom, você esta sendo ridículo. - A voz de Bill estava ficando abafada.
Nesse momento eu ouvi um barulho atrás de mim. Eu congelei no lugar, e apenas o pensamento rondava minha cabeça " Fui pega ".

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Para sempre você - cap. 13

Luciana ficou calada por alguns segundos e suspirou.
- Queria, seu pai traiu sua mãe com Rose. E sua mãe sumiu desde então.
Eu me senti desabar. Isso explicava o porque da alegria de meu pai com a idéia de ir para a Argentina, a expressão de alegria ao me ver voltando para o Brasil. Eu perdi toda a vontade de voltar á Argentina, a vontade e voltar para casa, a vontade de ver a cara dele e de Rose novamente.
- Obrigada por avisar. - Eu desliguei antes de Luciana voltar á falar.
Eu comecei a chorar como nunca. Porque comigo? Porque tinha sempre alguma coisa para me tornar infeliz?
Foi quando eu escutei a porta abrir.
Eu sequei as lagrimas rapidamente, mais eu não pude conter os soluços. Eu olhei para a porta e ví que era Bill. Eu tentei esconder meu rosto em meus cabelos. Bill se aproximou e se sentou ao meu lado.
- O que houve? - Ele perguntou com um ar de preocupação e tirando meus cabelos do meu rosto para ele poder me ver.
- Nada. Apenas problemas matinais. - Eu respondi olhando para o chão.
- Problemas matinais não nos fazem chorar da forma que você estava. Por favor me conte. - Ele segurou meu rosto para mim olhar para ele.
- Me...meu pai traiu minha mãe , e ela sumiu desde então. - Eu comecei a sentir as lagrimas queimarem meus olhos novamente.
Bill me abraçou. Nesse momento eu senti o mundo parar. Era o melhor abraço do mundo, do universo e tudo que existe. Esse abraço me fez esquecer o ocorrido, me fez esquecer onde eu estava, me fez esquecer até mesmo de quem eu era. Foi inexplicavel.
- Tudo irá melhorar. - Ele disse me soltando de seu abraço caloroso. - Não quero ver você triste no show, ok? - Ele continuou, me entregando um ingresso.
- OQUE? MEU DEUS! obrigada! - Eu explodi de alegria ao pegar o ingresso nas mãos.
Derrepende ouvi um barulho na porta, Bill olhou para ela ao mesmo tempo que eu. Tom estava encostado na porta rodando uma chafe no dedo.
- O que foi Tom? - Perguntou Bill para o irmão.