Era Tom, eu reconheceria aquela voz á quilômetros.
Bill continuou o fuzilando com os olhos.
- Calma, só queria dar um Bom dia para Samantha! – Tom continuou.
Bill olhou para mim esperando alguma reação minha. Eu me virei para encarar Tom e sorri para ele.
- Bom dia Tom! – Eu o desejei.
- Bom dia! – Ele sorrio também, e voltou seu sorriso para Bill depois, que o olhou sem expressão alguma.
Tom caminhou até uma mesa distante e se sentou pedindo apenas um café para o garçom.
Bill voltou seu olhar para mim novamente.
- Não sei porque ele me vigia tanto. – Bill olhou para Tom pelo canto dos olhos.
- Talvez porque ele se preocupe muito com você. – Eu examinei Bill enquanto falava. Eu ainda não conseguia me conformar com a beleza dele, e com o que ele havia me dito antes de Tom aparecer.
Bill não falou nada, ele apenas chamou o garçom e pediu para mim e para ele um café da manhã bem balanceado, que me surpreendeu quando o garçom trousse um mundo de frutas, salgados, sucos e pães. Não conseguiríamos nem comer a metade de tudo aquilo sozinhos.
Eu queria voltar ao assunto de antes, mas eu estava com vergonha, com medo de estragar alguma coisa, mais mesmo assim eu precisava.
- Então, depois que você voltar para a Alemanha, não iremos nos ver mais, fora os shows? – Eu perguntei pegando um copo de suco.
- Se você parar para pensar, nós apenas nos conhecemos por acaso. Digamos que seja sorte, e a sorte é um pouco rara. Mas não vamos pensar nisso, aproveite seus poucos dias com Bill Kaulitz. – Ele sorriu para mim.
Poucos dias? Eu não queria que fossem poucos dias, eu queria passar uma eternidade com ele, queria que o meu ‘sempre’ fosse honrado ao lado dele. Mas o que ele disse tinha sentido... eu tive sorte.
Comemos a metade da metade do que o garçom havia trazido e conversamos sobre tudo, rimos bastante, e naquele momento eu estava conhecendo Bill mais do que eu já conhecia, foi incrível.
Tom levantou-se e foi em direção ao elevador, deduzi que estava indo para seu quarto. Eu não achava que ele estava vigiando Bill, mais se estivesse, é como eu havia dito para ele, Tom apenas se preocupava com ele ...ou não.
Bill olhou ao relógio e suspirou.
- Hora do ultimo ensaio para o show de amanhã. – Ele levantou-se.
Eu me levantei também e arrumei o laço de meu cabelo.
- Adoraria levar você para o ensaio, mais assim estragaria a surpresa do show de amanhã. – Ele sorriu para mim e passou seu braço pela minha cintura me carregando junto com ele até o elevador.
O cheiro de Bill me envolvia, seu cheiro era delicioso, jamais havia sentido um perfume mais doce do que aquele.
Ele apertou o botão do elevador e logo as portas se abriram e nós entramos.
Ele tirou sua mão de minha cintura e cruzou os braços esperando a chegada de nosso andar.
- Me vê mais do que uma fã, como? – Eu não me contive em ficar sem tocar no assunto de antes.
Ele sorriu para mim.
- Ainda é cedo para voltarmos á falar nesse assunto novamente. – Ele respondeu.
- E não será cedo quando? Quando você voltar para a Alemanha? – Eu revidei.
As portas do elevador se abriram para o nosso andar e ele me carregou junto á ele para fora.
- Não. – Ele continuou me carregando até a porta de meu quarto.
- Então qual será o momento certo de tocar nesse assunto? – Eu o olhei nos olhos e me perdi em seu brilho único.
- ...tenho que ir, estou atrasado. – Ele olhou no relógio novamente.
Eu não me contive, eu o abracei, era tão bom abraçar Bill, eu sentia tudo que estava em volta desaparecer.
- Bill, vamos! – Georg gritou ao fim do corredor.
sábado, 7 de novembro de 2009
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Continua..pliss
ResponderExcluir- Muito bom. *.*
ResponderExcluir- Também quero um abraço do Bill. *w*
ResponderExcluir- Quero o proximo, plizz. +.+
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