terça-feira, 3 de novembro de 2009

Para sempre você - cap. 16

Eu fui em direção á minha cama em meio a escuridão de meu quarto.
Tudo que havia acontecido nesse dia foi inacreditável, foi o melhor dia de toda minha vida, porém, como eu havia previsto, o ocorrido com meus pais começou a martelar em minha cabeça.
Eu me deitei na cama e o sono começou a tomar conta de mim, mas eu não queria dormir, eu tinha medo de que Bill fosse uma miragem, uma insanidade minha, um sonho muito real, que iria se desaparecer ao meu despertar no dia seguinte.
Eu ainda estava com a blusa que ele havia autografado, eu a tirei e me abracei á ela. Tentei esquecer meu medo e deixei o sono tomar conta de mim.
Senti uma luz cortar meus olhos e eu os abri com dificuldade. Eu havia dormido. A noite passara muito rápido, tanto que nem sonho eu tive. Olhei no relógio, e marcava 7:00 da manhã, me levantei rápido e fui tomar banho. Logo depois me arrumei em frente ao espelho, caprichando na maquiagem como se fosse á uma festa. Foi quando ouvi uma batida na porta.
- Só um momento! – Eu gritei.
Arrumei meus cabelos e os prendi com um laço vermelho que combinava com meu vestido da mesma cor que agora eu estava usando. Eu não sabia o porque de eu estar me arrumando tanto. Abri a porta.
- Bom... dia! – Era Bill, ele se interrompeu olhando para mim com uma expressão surpresa. – Vai á onde? – Ele acrescentou.
- Nenhum lugar! Apenas gosto de me arrumar. Á propósito... Bom dia também! – Eu sorri para ele.
Minha vontade era de abraçar-lo , de tocar-lo, mas eu tinha medo de parecer uma louca e assustar-lo, por isso eu me comportava como nunca e evitava parecer uma retardada.
- Oh, hm... eu estava pensando, você quer tomar café comigo? – Ele se encostou no batente da porta enquanto falava.
- E precisa perguntar? Claro que sim! – Eu continuei sorrindo para ele.
- Vamos então?! – Ele sorriu com aquele sorriso que me tirava o fôlego.
Ele foi andando em direção ao elevador e eu o segui. Ele apertou o botão e se encostou na parede esperando. Olhei para o fim do corredor, e estava Tom e Georg conversando e olhando para nós.
O elevador chegou e nós entramos. Realmente eu estava com sorte. Estava sozinha em um elevador com Bill Kaulitz.
Ele se encostou na parede do elevador voltado para mim.
- Sabe Samy, eu preciso te contar uma coisa. – Bill disse voltando seu olhar rapidamente para mim e depois para suas pulseiras no braço que ele as arrumava.

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