quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Para sempre você - cap. 21

Eu analisei o rosto de Tom que agora olhava para mim fixamente, fiquei um pouco envergonhada com isso.
- E não está? - Eu perguntei.
- Samy, o Bill gosta muito de você, ele só fala em você. Mais Bill persiste que não quer uma garota apenas por uma noite, e ele tem medo de ter um relacionamento com você apenas te conhecendo á dois dias e depois ele te perder e sofrer com isso. Ainda mais que daqui três dias voltaremos á Alemanha. – Tom deu uma resposta que não era para minha pergunta.
Bill gostava muito de mim. Meu coração batia tão forte nesse momento que eu senti que ele iria pular para fora.
- Mais, qual é a relação disso com a briga de vocês? – Eu perguntei com uma voz chorosa que logo a disfarcei.
- Eu quero muito que Bill fique com você, quero ver-lo feliz, e eu não queria perder o momento que vocês ficassem juntos, e acho que não percebi isso e acabei perseguindo Bill, o irritando achando que eu estava vigiando. – Tom deu uma longa pausa analisando minha reação sobre o que eu estava descobrindo através dele.
- Hoje no ensaio, Bill veio tirar satisfações sobre isso, e quando eu o disse o motivo de minha vigilância, ele veio com o papo de vocês serem apenas amigos e que não queria uma garota apenas por uma noite. Eu conheço meu irmão mais do que á mim mesmo, e por mais que ele diga essas coisas, ele luta apenas consigo mesmo, apenas com suas próprias razões para não machucar seus sentimentos. – Tom continuou.
- Eu o amo mais que tudo nesse mundo, e eu seria capaz de fazer o impossível por ele. – Eu disse enquanto as lagrimas que não havia percebido escorriam pelo meu rosto.
- Então faça, e mostre á ele que você não será uma garota de uma noite. – Tom disse com uma voz firme.
Eu assenti e me levantei para voltar á meu quarto. Tom levantou-se também e abriu a porta para mim.
- Nunca desista, se você ama mesmo meu irmão. – Tom disse enquanto se despedia de mim na porta.
A frase das gêmeas no meu sonho voltou á ecoar em minha cabeça com clareza, como não fazia á muito tempo. “Nunca desista!“ Talvez aquele seria o momento de honrar o que elas haviam me pedido. O que Tom havia me pedido também. Eu não podia desistir.

Um comentário: