quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Para sempre você - cap. 36

- Samy! Samy! A Comet é hoje á noite! – Nanda gritava enquanto puxava a manga da minha blusa.
- Calma Nanda! Ainda temos que descobrir onde que é, e eu não sei falar alemão. – Choraminguei.
- Eu sei um pouco, e ali tem uma garota com a camiseta do Tokio Hotel, vou perguntar para ela. – Nanda correu em direção da garota enquanto eu continuava parada no mesmo lugar olhando em volta. Tudo ali tinha um ar diferente, e isso me fascinava.
Nanda voltou pulando em minha direção.
- Samy, já sei onde é! Vamos! – Nanda me puxou até os taxis parados do lado de fora do aeroporto.
Se não fosse Fernanda, eu não sei o que seria de mim. Ela realmente estava me ajudando muito, e se eu estivesse sozinha, provavelmente eu ainda estaria parada no meio do aeroporto de Hamburgo sem saber para onde ir.
Entramos em um taxi e ela indicou o motorista em alemão. O local não ficava muito longe do aeroporto e logo do lado havia um hotel.
A fila de fãs na porta do local era infinita e por um instante pude ter a sensação que não daria certo e que aquela viagem até lá era em vão. Mas me livrei da má sensação e entramos no hotel para nos hospedarmos por lá por enquanto.
Aproximei-me da atendente e ela logo percebeu que éramos estrangeiras.
- Boa noite. O que desejam? – A atendente nos surpreendeu com uma língua nativa de nosso país.
- Queremos dois quartos, por favor. – Pedi para ela, e ela nos deu duas chaves. O número de meu quarto permanecia o mesmo do hotel de São Paulo, numero três, o de Nanda era o número dois.
Subimos até nosso andar e entramos em nossos quartos.
Meu quarto era verde agora, um verde bem claro e suave. O quarto era no mesmo padrão do quarto do hotel de São Paulo. Havia uma cama, um sofá e uma mesinha de canto, os moveis eram brancos quebrando o verde das paredes e cortinas.
Não analisei muito o quarto, eu estava atrasada. Joguei minha mala em cima da cama e arrumei meu cabelo rapidamente no espelho. Sai do quarto e Nanda já estava apertando o botão do elevador que logo chegou a nosso andar e nos colocamos para dentro dele.
Chegando ao hall de entrada, seguimos correndo até a porta de saída e a atendente pareceu sorrir para nós.
Quando colocamos nossos pés para fora do hotel, logo trombamos com o final da fila de fãs para o Comet.
A Alemanha era muito bonita, comecei á olhar em voltar e Hamburgo parecia um sonho. Havia muitas arvores, casas com um estilo unico e todos que passavam pelas ruas pareciam carregar certa alegria consigo. Tudo alí era perfeito.
Mas eu não podia perder tempo me maravilhando com as terras alemãs, eu precisava arranjar uma forma de fugir daquela fila, não adiantaria ficar na platéia, ele não iria me ver.
Olhei para uma viela que havia do lado do local da entrega de prêmios e avistei um carro preto chegando aos fundos. Talvez ali eu encontrasse alguém conhecido. Puxei Nanda para a viela e caminhamos até onde o carro preto estava estacionando o mais discretamente possivel, para não chamar a atenção das outras fãs que estavam na fila, se não ficaria mais dificil ainda para mim com uma multidão nos seguindo.
Nos escondemos atrás de um carro prata que estava parado e esperamos para ver de quem era aquele carro preto.
Quando o carro finalmente estacionou, o motorista logo se colocou para fora do carro, e senti um enorme choque quando reconheci quem estava ali.

Um comentário: