Uma luz cortava meus olhos através das pálpebras e uma brisa quente soprava sobre meu rosto. Abri os olhos lutando contra a luz do sol quente que atravessava a janela e quase me cegava, parecia sol de meio de tarde, um sol que fazia a pele arder, parecia até que eu estava de volta ao Brasil, mas senti uma alegria enorme se formar dentro de mim, assim que percebi que a madrugada passada não havia sido um sonho, havia realmente acontecido. Bill dormia em completa serenidade ao meu lado, parecia um anjo com suas feições perfeitas mergulhado em um mundo de sonhos. Ele estava completamente aconchegado em seu travesseiro macio e o lençol fino de ceda que nos cobria caia sobre seu corpo e o definia através do pano. Eu poderia passar horas ali o admirando, tentando me fazer acreditar que tudo aquilo era real.
- Bill? Ei Bill! Bill abra essa porta agora! – Tom gritava enquanto batia na porta inúmeras vezes.
Eu me desesperei, lógico. Eu não queria acordar Bill de seu doce sono, mas se eu deixasse Tom continuar com aquele barulho todo, com certeza o iria acordar.
Levantei-me correndo e avistei dois roupões em cima de uma estante no quarto e o vesti, mas acabei me enrolando na hora de amarrá-lo, e Tom continuava desesperadamente batendo na porta e chamando por Bill.
Senti mãos envolverem minha cintura e automaticamente levei um susto.
- Bom dia, ou melhor, boa tarde. – Bill me abraçava com um sorriso enorme nos lábios enquanto encostava seus lábios nos meus por um instante. Ele realmente estava radiante.
- Bill, eu sei que você está aí! Abra agora! – Tom continuava agora com uma voz mais irritada sobre a porta.
Bill me soltou e levou á mão na maçaneta da porta enquanto eu caminhava até o bar para beber uma água, e avistei minha mala em cima do sofá. Provavelmente ele havia mandando alguém trazer para cá.
- Bill, porque você não foi á festa da Comet? Você tem noção do que isso prejudicou? Milhões de repórteres ficaram inventando rumores do tipo “integrantes da banda Tokio Hotel haviam brigado com seu vocalista”. – Tom estava irritado, e destacava o rumor dos repórteres entre aspas com seus dedos ao ar enquanto entrava no quarto de Bill.
Tom parou no mesmo instante quando percebeu que Bill estava apenas de roupão e levantou apenas uma sobrancelha para ele.
- O que foi? – Bill especulou.
Eu pegava gelo para colocar em minha água, e no mesmo instante deixei um cair ao chão, o que chamou a atenção de Tom para mim. Eu estava totalmente sem graça, e apenas levantei a mão o dizendo ‘Oi’.
- Samantha? Ah, agora está tudo explicado. – Tom sorriu sarcasticamente para Bill.
- Ótimo. – Bill levou a mão na porta a abrindo para Tom.
- Tá me expulsando?
Bill apenas o fuzilou com os olhos, mas em vez de Tom sair, quem entrou correndo foi Georg.
- Meu Deus, Bill Kaulitz falta em uma festa e o mundo acaba. – Bill falou se dirigindo para Georg que fazia uma expressão de duvida.
- Calma, só vim ver se você estava vivo. – Georg levantou as mãos dizendo que não tinha culpa.
- Se eu estou aqui em pé, acho que estou vivo, certo?! – Bill cruzava os braços para Georg.
Georg não o deu atenção, e logo me avistou no bar e abriu um enorme sorriso.
- Samy, é você mesma? Eles me disseram que você estava aqui na Alemanha, mas eu não estava acreditando até agora. – Georg se dirigia até a mim com os braços abertos para me abraçar.
Georg me abraçou apertado e eu finalmente pude lembrar como era bom abraçar Georg. Ele era tão amigável, poderia dizer que era o melhor amigo que alguém poderia ter. Alguém que se podia colocar toda sua confiança, pois jamais te decepcionaria.
Pude ver a expressão de impaciência de Bill olhando para nós, através do cabelo sedoso de Georg.
- Posso? – Ouvi mais alguém falando com Bill.
- Claro, já estão todos aqui dentro mesmo. – Bill virava os olhos.
Avistei a silhueta de Gustav atravessando e porta. Gustav não parou para perguntar absolutamente nada para Bill, apenas se dirigiu até á mim também com um sorriso meigo, um sorriso que era raro ver em Gustav, pois sempre estava sério, e aquilo me deixou maravilhada.
- Samy, senti saudades! – Gustav me abraçou também fortemente. Pude sentir as mesmas afeições por Gustav que a de Georg.
- É tão bom ver todos vocês! – Me dirigi para Georg e Gustav e os dois sorriram em sintonia para mim.
- Bom, temos que ir. – Georg puxou Gustav pelo braço enquanto caminhavam até a porta. Eu os segui e Bill logo me puxou pela cintura me colocando ao seu lado.
Os dois saíram do quarto dando tchau e sumiram no corredor. Tom permanecia parado em seu lugar.
- Nessas circunstancias, eu perdôo sua ausência na festa. Mas não irei te perdoar se faltar á reunião da banda daqui exatamente uma hora. – Tom olhava ao relógio sorrindo para si mesmo.
- Eu estarei lá. – Bill virou os olhos para Tom e Tom saiu do quarto sem olhar para trás, e logo Bill fechou a porta.
Bill me puxou para mais perto dele, colando seu corpo no meu, enquanto beijava meu pescoço e me fazia arrepiar.
Estávamos á sós novamente, mas foi por pouco tempo.
- Bill? – Uma voz feminina abafada chamava contra a porta enquanto batia na mesma.
domingo, 10 de janeiro de 2010
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OIOI! Acabei de perceber q é a primeira vez que eu comento aqui, mas então...
ResponderExcluirAdoro sua fic!E o capítulo anterior MEGA HOT adorei!! *eu nem sou safada* E esse foi muito fofo! O Gust *-* aiai
46? EE! Beijos ^^
uhushus!
ResponderExcluirParecia até festa \o um chegando após o outro uhsus -Tom quase quebrou a porta -;P
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Muito cute o Georg e o Gustav *-*
Adorei o Cap. *-*
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Quem será na porta : O
Será a Natalie? G_G'
~Ceh!~