- Mãe, uma banda que eu gosto muito, irá fazer show daqui dois dias no Brasil, eu poderia ir? – Eu disse sem esperança alguma dela deixar eu ir.
- Filha, eu e seu pai não podemos ir e deixar Rose sozinha. – Ela disse pegando na minha mão - Mais eu estou percebendo que suas férias não estão boas e que você também está sofrendo por causa das meninas. Seria bom se você fosse sozinha para esse show, você já tem dezessete anos e pode muito bem se virar sozinha. Assim pelo menos, você pode ter uma chance de salvar as suas férias. – Ela continuou com um sorriso sem graça nos lábios.
- Mãe, eu te amo! - Eu a abracei com os olhos cheios de lagrimas.
- Eu também. Agora vá comprar suas passagens! – Ela me afastou dando um tapinha delicado na minha mão.
Eu sai saltitando, e me senti aliviada por saber que Rose não tinha visto isso. Eu peguei minha mala que estava na mesa branca, que ainda estava intocada, á não ser pelas roupas que eu havia pegado durante esses dias e que minha mãe ás lavou e colocou novamente na mala.
Eu subi correndo a escada prateada e entrei no quarto das gêmeas. Peguei os CDs do Tokio Hotel, que com certeza Rose iria jogar fora, e peguei algumas revistas e pôsters e coloquei na minha mala, que também não iria ter chance se Rose os visse.
Dei uma ultima olhada para a foto das gêmeas em cima do armário e a frase daquele sonho ecoou novamente na minha cabeça com muita clareza.
- Algum dia eu vou entender o que isso significa, mais eu tenho minhas esperanças. – Eu disse dando um sorriso para a foto delas e sai do quarto fechando a porta com cuidado.
Quando eu me referi ás minhas esperanças, é que talvez teria alguma coisa relacionado á esse show.
- Tomara que sim – Eu disse para mim mesma enquanto descia a escada prateada.
Meu pai estava na porta me olhando com curiosidade.
- Sua mãe já conversou comigo. Você já está pronta?
Fiquei aliviada por minha mãe já ter falado com ele, me poupando de perder mais tempo ainda naquela casa.
- Sim. – Respondi.
- Então tudo bem. – Ele abriu a porta e foi saindo já com a chave do carro de Rose.
- Tchau Mãe! Tchau Rose! – Gritei da porta enquanto saia.
- Tchau Samy! – Minha mãe respondeu. Mais Rose não disse nada.
Sai correndo e entrei no banco do carona do carro e ajeitei a mala no meu colo.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
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geeeeeeeeeeeeeeenteeeeem *-*
ResponderExcluirtáa, é trágico eu seei, enchi o olho d'água duas vezes, maas tudo beem ;B
tãao limds cara .-.
contiinua!? ;DD
- Gostei muito. *.*
ResponderExcluir- Foi pena foi elas terem falecido, se não iam todas para o concerto. ^^
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