sábado, 24 de outubro de 2009

Para sempre você - cap. 10

Eu olhei para trás, e lá estava, os garotos do Tokio Hotel, entrando no hotel com o maior bom humor que jamais havia visto. Eu fiquei de boca aberta, eu estava perto deles novamente, foi então que Bill se aproximou de mim com um sorriso cintilante e começou a rir da minha expressão ao ver eles no mesmo hotel que eu.
- Acho que nós estamos te perseguindo. – Ele riu e foi para o meu lado para falar com a atendente.
- Ou é isso, ou eu estou com muita sorte! – olhei para ele, ainda surpresa.
A atendente olhou para mim e me deu a chave do quarto três do oitavo andar, que segundo ela, não havia ninguém hospedado ainda nesse andar.
- Oi, quero reservar um andar todo para nós. – Bill disse se debruçando no balcão.
A atendente olhou para mim. – Desculpe, vou ter que te mudar de quarto, o andar para qual eu te mandei é o único que não tem ninguém hospedado.
Bill levantou a mão em um sinal para ela parar de falar.
- Ela pode ficar, não tem problema. – Ele piscou para mim e em seguida sorrio.
Eu sorri também, mais meu sorriso foi meio exagerado, e logo em seguida senti lagrimas quentes descerem pelo o meu rosto, que rapidamente as sequei.
- Ok senhor, é o oitavo andar, só espere alguns minutos, que eu vou avisar ao gerente da hospedagem da sua banda. – Ela lhe entregou várias chaves que eu não pude contar quantas eram.
Bill se sentou em um sofá preto que tinha ao lado do balcão para arrumar algumas coisas em sua bolsa. Eu não pude me conter, eu tinha que conversar com ele, eu tinha que agradecer. Na verdade eu não sabia o que fazer. Ele realmente estava alí, na minha frente, tão perto de mim.
Me aproximei e ele olho para mim.
- O...obrigada! - Droga, eu gaguejei novamente!
- Não seja tola, não precisa agradecer. - Ele respondeu e voltou a arrumar sua bolsa.
Eu me sentei ao lado dele, e minhas pernas estavam bambas e ele olhou novamente para mim.
- E então, ainda não fomos apresentados. - Ele começou.
- Sim, meu nome é Samantha Meyer, mais me chame de Samy!
- Meu nome é Bill Kaulitz, mas me chame só de Bill! Mas algo me diz que você já sabia disso – Ele riu.
- Sim eu sou vidente... acho. – Fiz cara de autista e isso fez ele rir mais ainda, chamando a atenção dos outros integrantes da banda, que dessa vez, nos olhavam com curiosidade por nos ver juntos novamente.
Nós ficamos em silencio, e eu fiquei me perguntando o que perguntar para ele. Mais só vinha na minha cabeça assuntos muito idiotas, mais eu queria que ele falasse comigo, eu precisava ouvir a voz dele novamente.
- E então Samy, quantos anos você tem? – Ele falou antes que eu começasse a perguntar coisas idiotas que o fariam me achar uma perfeita idiota, e isso me aliviou.
- Tenho dezessete. – Eu disse aliviada.
- Que legal, sou apenas três anos mais velho que você.
Eu o olhei sem entender e ele sorrio. Isso me fez corar e ele virou o rosto sorrindo para si mesmo.
A atendente o chamou e disse que já podiam subir. Ele se levantou e me deu a mão para se levantar também.
- Que bom que vamos ficar no mesmo andar, vamos nos ver sempre. Vai ser bom ter uma amiga Brasileira. – Ele saiu andando para junto dos garotos da banda. Eles continuaram tirando sarro um do outro como antes, mais ele não ligava. E entraram no elevador, Bill olhou em minha direção e a porta se fechou.
Eu fiquei parada no lugar, repetindo o que ele havia me falado. – Vamos nos ver sempre. – Isso me fez treme de alegria, eu havia conhecido Bill, e agora estávamos no mesmo hotel, no mesmo andar, e íamos nos ver sempre. Aquilo parecia um sonho, eu me belisquei para ver se acordava, mais doeu, e eu percebi que não acordei, então estava realmente vivendo aquilo. Por um momento eu pude ver no rosto da atendente que ela estava pensando que eu era uma maluca.

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