Natalie olhou totalmente assustada para Tom e no mesmo instante pude notar que havia um porque disso tudo.
Bill olhava fixamente para Tom esperando uma resposta e então a discussão que era de Tom e Natalie tomou outro rumo, agora era entre Bill e Tom.
- Apenas estou querendo proteger você e Samy. – Tom abaixou a cabeça enquanto olhava para o chão evitando encarar Bill nos olhos.
- Proteger? Tom, tudo bem se você quisesse proteger, mas você leva tudo como se você estivesse envolvido nisso, como se ela estivesse prejudicando você...ou se já tivesse prejudicado. – Bill olhava para Tom com um olhar de reprovação.
Tom não respondeu nada apenas passou por Nanda dizendo “Depois eu te ligo!” e saiu do quarto. Olhei para Bill o reprovando e logo ele foi correndo atrás do irmão.
Olhei para Natalie e ela olhava para os lados tentando disfarçar.
- Muito bem Natalie. Pode contando tudo! – Cruzei os braços e Nanda sentou-se na cama respirando bem fundo, como se já estivesse prevendo uma outra discussão, minha e de Natalie agora.
- Contar o que? Deixe-me em paz. – Natalie respondeu com ignorância e caminhou até a porta do quarto.
- Não estava desesperada pedindo minha ajuda? – Olhei para ela sarcasticamente pelas costas.
- Não preciso mais da sua ajudar! Vou me virar sozinha! – Natalie saiu do quarto fechando a porta em uma batia forte que fez as paredes tremerem.
Nanda olhou para mim por alguns segundos com os lábios retorcidos tentando esconder um sorriso.
- Bom, eu não fazia questão de ajudar-la mesmo. – Dei de ombros e Nanda soltou uma enorme risada.
Bill entrou no quarto com um olhar perturbado e fixo no chão.
- Vamos Samy! – Bill ordenou enquanto segura a porta semi-aberta.
- Vou para o hotel de Bill, ok Nanda?! – Me virei indo em direção de Bill.
- Samy, semana que vem eu terei que voltar para o Brasil, e eu sei que você irá ficar aqui, e me sinto mal por te deixar. – A voz de Nanda era triste.
- Continuarei sendo sua amiga para sempre, ok?! Você é aquela que eu realmente posso chamar de verdadeira amiga, se não fosse você eu não estaria aqui hoje! – Caminhei em sua direção a abraçando, até Bill gemer com a pressa de ir embora.
Despedi-me de Nanda e fui em direção de Bill, que me puxou pela cintura para fora do quarto.
- O que aconteceu? – Fui direta.
- Nada, Tom não quis falar comigo e foi embora. – Bill estava chateado pelo irmão.
- Vamos falar com ele no hotel, ok?! Vai ficar tudo bem! – Envolvi meus braços na cintura de Bill enquanto andávamos até o elevador e Bill assentiu mudando sua expressão de tristeza para uma mais alegre.
Entramos no elevador e demos de cara com a mesma senhora que havia entrado nele quando chegamos.
Ela nos fuzilava profundamente e Bill procurava não encarar-la para não começar á rir e evitar uma situação embaraçosa. Eu podia ver a boca de Bill se contorcendo segurando uma possível risada. Eu não dei á mínima para ela, abracei Bill enquanto eu passava de leve os lábios em seu pescoço o fazendo estremecer e apertar sua mão em minhas costas.
Quando finalmente chegamos ao Hall de entrada, a senhora desembarcou juntamente com nós, e continuou nos olhando mortalmente. Quando estávamos longe dela, Bill olhou para trás e soltou uma enorme gargalhada. Eu também não pude evitar e comecei á rir juntamente com ele.
A multidão de fãs ainda cercava o hotel, e parecia que iam passar a noite ali enquanto Bill não saísse.
Saímos pelos fundos evitando aquela multidão e já havia um motorista em um carro preto nos esperando. Entramos no carro e notei que minha mala já estava no banco. Esses seguranças de Bill realmente não perdiam tempo.
Deitei minha cabeça no ombro de Bill e senti-o colocar seu queixo sobre minha cabeça enquanto acariciava meu braço.
Chegando ao meu novo hotel, Bill entrelaçou seus dedos nos meus e caminhamos para o elevador e logo estávamos em seu andar... quer dizer.... nosso andar.
Um dos seguranças nos acompanhava levando minha mala até ‘nosso’ quarto.
Enfim, estávamos no quarto, naquele quarto da onde eu nunca deveria ter saído.
Mal aviamos entrado no quarto e Bill já havia me prendido em seus braços enquanto me erguia até sua altura e prendia seus lábios nos meus com urgência. Aquele podia ser o principio de outra noite maravilhosa com ele, mas tínhamos que resolver o mal entendido com Tom. Mas era muito difícil resistir á Bill, por mais que eu sabia que tinham coisas importantes para serem resolvidas, eu estava totalmente entregue á ele.
Mas logo voltei á si e consegui me libertar de sua prisão.
- Bill, nós temos que ir falar com Tom. – Respirei fundo me recuperando.
- Vá você, ele não irá querer falar comigo hoje. Talvez ele te escute e deixe você também escutar-lo. – Bill deu um sorriso torto enquanto me lançava um olhar esperançoso. – É o quarto do lado direito do nosso. – Bill continuou.
Eu assenti e sai do quarto. Fui até o quarto de Tom e Bati diversas vezes. Ele não abria, mas eu não desisti, continuei batendo até finalmente ele abrir.
- O que foi Samy? – A voz de Tom era rouca e seus olhos estavam sonolentos. Eu havia o acordado.
- Tom, me desculpe, mas, por favor, vamos conversar.
Tom me deu passagem para entrar em seu quarto. Chamou-me atenção seu pijama, a camisa era perfeitamente ajustada em seu corpo e as calças não eram largas. Com certeza, poucos haviam visto Tom vestido daquela maneira. Chegava á ser até estranho, mas mesmo assim, era legal de alguma forma ver-lo usando roupas do seu próprio tamanho.
O quarto de Tom era igual o de Bill... o nosso quarto. Era enorme, parecia uma casa.
Tom sentou-se no sofá apoiando seus cotovelos sobre seus joelhos e juntando as mãos enquanto eu sentava no sofá á sua frente.
- Tom, eu senti que ficou algo no ar hoje. Eu posso estar enganada, mas...
- Não está enganada! Eu tenho motivos mesmo para odiar Natalie – Tom me interrompeu.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
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Uau!
ResponderExcluirUau!
Uau!
Cap. #supertenso
- - - -
Fico agora apreensiva pra saber quais os motivos para o Tom odiar a Natalie.
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53º! 53º! 53º! 53º! 53º! 53º!
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A Fic está magnífica, adoraria o prolongamento *-*