Meu nome é Sophie Hildebrand, tenho dezoito anos de idade e para todo caso, brasileira, porém tenho grandes decendentes alemães em minha família, o que me levou á ter um grande amor pelo país Europeu e estar morando nele á exatamente seis anos, sozinha.
Minha família nunca mais quis voltar á seu país de origem, eles ainda vivem achando que a Alemanha não mudou absolutamente nada após á queda do muro de Berlin, então preferiram que eu fosse sozinha, já que o sonho era meu.
Me formei á sete meses em maquiagem prossifional e havia me mudado recentemente para um apartamento no centro de Berlin. Adoro o mundo da moda e me formei nessa área com a intenção de se responsabilizar por maquiagens de grandes enventos de moda e arte.
E á cinco anos, nunca estive tão sozinha, em todos os sentidos. Eu tinha um amor platônico, aliás, ainda tenho... Bill Kaulitz, e não conseguia me relacionar com absolutamente ninguém por causa disso. Mas isso era o de menos. Eu sabia que ele era um fenômeno junto com sua banda na Alemanha, e atualmente no mundo inteiro, e meu amor não passava-se de algo completamente inutil, mas isso não me importava de qualquer forma. Foram cinco anos de pura felicidade apenas por saber que ele existia, e mesmo sem ele saber de minha existência, havia sido minha grande base para lutar pelos meus objetivos. Mas com minha formação na área de maquiagem profissional, á sete meses eu não escutava uma música de sua banda e muito menos via uma foto sua. Talvez isso fosse bom, para que eu focasse mais em minha profissão, mas ao mesmo tempo, eu sentia saudades infinitas como se ele sempre estivesse comigo e agora não mais.
A coisa mais incrível que acontecera comigo, foi que apenas com sete meses de expecializaçao na área, um grande evento de moda, o Wunderkind, me procurou para que eu fosse a maquiadora das modelos do evento, tudo por conta da minha graduação na famosa Universität der Künste.
Era incrível, eu podia ver após disso meu trabalho sendo reconhecido em toda a Alemanha, e talvez no mundo, isso era tudo que eu mais desejava.
Grandes personalidades da Alemanha estavam ali presente no dia do Wunderkind, como Nina Hagen, Marcel Schlutt, LaFee, Daniel Brühl e Nena. Será que Bill também estaria presente?
O designer de moda Wolfgang Joop era o grande responsável pelo evento e pediu para que eu fizesse a maquiagem nas modelos com pegadas no preto e cinza. Essa era minha grande especialidade.
O desfile foi um sucesso, como sempre, e eu me sentia satisfeita, já que Joop havia elogiado meu trabalho e dito que ficaria com meu contato para próximos eventos, além de fazer questão que eu desfilasse no final do evento ao seu lado e de outros organizadores. Isso foi uma honra. Todos aplaudiram de pé para nós, mas com certeza todos aqueles aplausos eram voltados ao espetacular Wolfgang Joop, ele era o centro em tudo.
Eu estava exausta e precisava voltar ao meu apartamento e ter uma boa noite de sono, mas Joop fez questão que eu conhecesse Nena, o que era incrível para mim.
- Bom trabalho senhorita Hildebrand, você tem um ótimo dom para a maquiagem! – Nena me abraçou com grande simpatia.
- Obrigada. Sou novata ainda e foi uma grande honra trabalhar nesse grande evento. – Respondi e ela sorriu.
- Você conhece o Bill Kaulitz? – Nena perguntou fugindo do assunto e eu me senti entrar em choque com sua pergunta. Porque ela estaria perguntando isso?
- Sim, mas não pessoalmente. – Respondi um pouco nervosa.
- Que pena. Ele iria adorar seu trabalho. Eu não pude deixar de notar que as maquiagens que você fez essa noite foram muito parecidas com as dele. – Nena sorriu novamente e ergueu a mão para se despedir de mim.
Joop então permitiu que eu fosse embora descansar. Peguei meu carro no estacionamento do local e fui diretamente para meu apartamento.
Ao chegar, o relógio marcava meia noite em ponto. Joguei minha bolsa sobre a cama e me preparava para ir banhar-me, então meu telefone tocou.
- Alô? – Atendi com receio.
- Olá. Senhoria Sophie Hildebrand? – Um rapaz com uma voz firme perguntava.
- Sim. Quem gostaria? – Perguntei ainda com receio.
- Me chamo Benjamin Ebel, trabalho como manager na área de música. Desculpe-me estar lhe encomodando á essa hora, mas é urgente. – Ebel falava com simpatia.
- Tudo bem, mas, urgente? Não trabalho com música nem nada parecido. – Falei sem entender.
- Sim, e eu sei muito bem disso. Um de meus garotos de uma banda que sou manager viu seu trabalho no desfile hoje e realmente se encantou, ele está procurando uma maqueadora profissional para substituir a antiga, que por motivos pessoais rompeu o contrato com a banda. Então gostaria de contratar-la. Minha proposta te interessa? – Ebel continuou falando com simpatia, mas agora com um tom mais profissional.
- Bom senhor Ebel, eu teria que analisar a proposta, mas realmente é interessante. – Respondi orgulhosa de mim mesma.
- Sim, você tem todo o direito de analisar-la. Podemos discutir isso pessoalmente, amanhã? Assim você conhecia mais sobre o trabalho da banda e tudo que é necessário, ler o contrato e então dizer se aceita ou não. – Ebel tinha uma voz forte que intimidava qualquer um com seu prossicionalismo.
- Ok. No Café Kranzler ás duas horas? – Perguntei.
- No Café Kranzler ás duas horas! – Ele afirmou. – Boa noite senhorita Hildebrand. – Ebel se despediu educadamente e desligou o telefone.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
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