Bill parecia um bobo. Á todo momento alisava minha barriga e a beijava, e ria de si mesmo quando encostava o ouvido em meu ventre tentando escutar algo.
- Eu sei que é tão pequenino ainda, mas já quero interagir com ele. – Bill se deliciava, e eu ria maravilhada com isso.
- Samy, algo não está se encaixando... o que a fez pensar que eu não aceitaria esse filho? – Bill me puxou para seu colo.
- Natalie disse que...
- Por deus Samantha! E você ainda ouve a Natalie?! – Bill me interrompeu.
- Mas o que ela disse tinha sentido, o que me deixou com medo. Mas se eu tivesse a ouvido, talvez você nem estaria sabendo sobre esse filho, até porque ele nem existiria mais. Óbvio que eu não iria a escutar.
- Ela disse para você tirar-lo? Para você matar-lo? – Bill olhou-me com os olhos assustados.
- Sim.
Bill sentou-me no sofá e se levantou indo em direção da porta.
- Para mim, chega! – Bill abriu a porta furioso e saiu do quarto batendo os pés no chão.
Eu e minha boca grande. Eu poderia muito bem ter ficado quietinha e poupado uma briga de acontecer.
Por mais que o que Natalie havia sugerido fosse grave demais, eu não conseguia sentir rancor por ela. Eu estava feliz.
Levantei-me e corri até o corredor, eu já podia ouvir Bill falando alto.
- Você já havia passado dos limites, agora você conseguiu acabar com o pingo de consideração que eu tinha por você! – Bill discutia com Natalie em um tom alto, tão alto que com certeza todos daquele andar estavam ouvindo.
- Você está exagerando! Eu apenas disse á ela o que eu faria se estivesse no lugar dela! Eu apenas estava pensando em seu bem! – Natalie quase gritava tentando intimidar Bill, mas não adiantava.
- Pensando no meu bem? Poupe-me Natalie, você é um monstro! – Bill a fuzilava com as palavras.
Dirigi-me até Bill e o segurei pelo braço.
- Por favor Bill, isso é inútil! – Tentei puxar-lo, mas ele persistiu em ficar no mesmo lugar.
- Não Samantha! Ela terá que ouvir agora! Ela que tornou nossas vidas um inferno desde o começo. Essa foi a ultima gota! – Bill falava irritado.
- Não foi ela, foi o Mike! – O corrigi.
- Você me parecia mais esperto Bill! Se você fosse esperto consideraria minha sugestão a melhor saída. – Natalie persistiu, agora com um olhar de sarcasmo.
Arrependi-me de ter tentado a proteger agora.
- Mais uma palavra e eu mesma te expulso daqui! – Ameacei Natalie e ela riu.
- Já está pensando que tem esse direito? Sinto em lhe dizer, mas você ainda não tem o nome “Kaulitz” em seu sobrenome. – Natalie piscou para mim.
Eu estava á um passo de arrancar seus cabelos, mas Bill me prendeu em seu peito.
- Cale a boca Natalie! - Bill gritou e automaticamente ouvi barulhos de portas se abrindo no corredor.
- O que ouve? – Tom veio ao nosso encontro acompanhado de Georg e Gustav.
- O seu irmão que veio brigar por motivos banais! O filho dele está bem não está? Desculpe-me se tentei ajudar de uma péssima forma! – Natalie cruzou os braços e nos encarou emburrada.
- Espera aí... filho? Que filho? – Tom olhou para Bill assustado, Georg e Gustav fizeram o mesmo.
Bill olhou para mim e depois para Tom sem saber o que dizer.
- O nosso filho. Eu estou grávida. – Respondi por final.
A cena foi engraçada. Georg e Gustav olharam para Tom ao mesmo tempo, e Tom olhou para Georg lentamente e depois para Gustav e voltaram a olhar para Bill.
- O quê? – Os três perguntaram em coro.
- Bom...eu vou ser pai. – Bill sorriu e olhou para mim.
Natalie parecia se entediar com tudo aquilo e entrou em seu quarto fechando a porta com uma batida alta.
Os três começaram a gritar como se tivessem ganhado alguma premiação, depois foram abraçar Bill o empurrando de um lado para o outro. Pareciam crianças, eu ria com a alegria deles.
- Ei Tom, você vai ficar para titio! – Georg brincou e Tom deu um soco em seu ombro.
- Titio Tom. – Gustav ria.
Bill me puxou para seu peito e me beijou nos lábios.
Georg, Gustav e Tom começaram a bater palmas e assoviar. Bill corou no mesmo instante e empurrou Tom pelo ombro.
- Saia daqui Titio! – Bill brincou e Georg começou a rir alto. Tom fuzilou Georg com os olhos e ele riu mais alto ainda.
- Ok, Papai! – Tom deu um tapinha no ombro de Bill e Gustav agora ria alto juntamente com Georg.
- O Papai mais lindo. – sorri para Bill e ele sorriu para mim de volta.
- Samy, você é uma estraga prazeres. – Georg brincou e Tom o empurrou rindo.
O momento estava divertido, eles não paravam de brincar um com o outro e suas risadas se misturavam por várias vezes.
Por fim todos decidiram ir dormir e apenas eu e Bill ficamos no corredor.
- Sabe Samy, a Natalie disse uma coisa que me fez pensar sério em algo. – Bill puxou-me pela cintura para seu peito.
- Você mudou de idéia? Não quer mais o nosso filho? – Olhei assustada para ele. Ele não podia ter mudado de idéia!
- Não! Está maluca? Eu quero esse filho tanto quanto necessito de você por todos os dias da minha vida. – Bill sorriu para mim e beijou meus lábios.
- Então, no que você se referia? – Perguntei mais aliviada.
- Amanhã quando eu te levar para conhecer minha mãe, você ficará sabendo.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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#JuroQueChorei
ResponderExcluir#JuroQueSorri
#JuroQueSurtei
Está simplesmente PERFEITA a Fic.
-Demorei a ler os últimos capítulos mas cada uma valeu incondicionalmente a pena-
Estou totalmente fascinada com a história.
Hiper-Ansiosa para o 76º *o*
~Ceh!~