Bill parecia um bobo. Á todo momento alisava minha barriga e a beijava, e ria de si mesmo quando encostava o ouvido em meu ventre tentando escutar algo.
- Eu sei que é tão pequenino ainda, mas já quero interagir com ele. – Bill se deliciava, e eu ria maravilhada com isso.
- Samy, algo não está se encaixando... o que a fez pensar que eu não aceitaria esse filho? – Bill me puxou para seu colo.
- Natalie disse que...
- Por deus Samantha! E você ainda ouve a Natalie?! – Bill me interrompeu.
- Mas o que ela disse tinha sentido, o que me deixou com medo. Mas se eu tivesse a ouvido, talvez você nem estaria sabendo sobre esse filho, até porque ele nem existiria mais. Óbvio que eu não iria a escutar.
- Ela disse para você tirar-lo? Para você matar-lo? – Bill olhou-me com os olhos assustados.
- Sim.
Bill sentou-me no sofá e se levantou indo em direção da porta.
- Para mim, chega! – Bill abriu a porta furioso e saiu do quarto batendo os pés no chão.
Eu e minha boca grande. Eu poderia muito bem ter ficado quietinha e poupado uma briga de acontecer.
Por mais que o que Natalie havia sugerido fosse grave demais, eu não conseguia sentir rancor por ela. Eu estava feliz.
Levantei-me e corri até o corredor, eu já podia ouvir Bill falando alto.
- Você já havia passado dos limites, agora você conseguiu acabar com o pingo de consideração que eu tinha por você! – Bill discutia com Natalie em um tom alto, tão alto que com certeza todos daquele andar estavam ouvindo.
- Você está exagerando! Eu apenas disse á ela o que eu faria se estivesse no lugar dela! Eu apenas estava pensando em seu bem! – Natalie quase gritava tentando intimidar Bill, mas não adiantava.
- Pensando no meu bem? Poupe-me Natalie, você é um monstro! – Bill a fuzilava com as palavras.
Dirigi-me até Bill e o segurei pelo braço.
- Por favor Bill, isso é inútil! – Tentei puxar-lo, mas ele persistiu em ficar no mesmo lugar.
- Não Samantha! Ela terá que ouvir agora! Ela que tornou nossas vidas um inferno desde o começo. Essa foi a ultima gota! – Bill falava irritado.
- Não foi ela, foi o Mike! – O corrigi.
- Você me parecia mais esperto Bill! Se você fosse esperto consideraria minha sugestão a melhor saída. – Natalie persistiu, agora com um olhar de sarcasmo.
Arrependi-me de ter tentado a proteger agora.
- Mais uma palavra e eu mesma te expulso daqui! – Ameacei Natalie e ela riu.
- Já está pensando que tem esse direito? Sinto em lhe dizer, mas você ainda não tem o nome “Kaulitz” em seu sobrenome. – Natalie piscou para mim.
Eu estava á um passo de arrancar seus cabelos, mas Bill me prendeu em seu peito.
- Cale a boca Natalie! - Bill gritou e automaticamente ouvi barulhos de portas se abrindo no corredor.
- O que ouve? – Tom veio ao nosso encontro acompanhado de Georg e Gustav.
- O seu irmão que veio brigar por motivos banais! O filho dele está bem não está? Desculpe-me se tentei ajudar de uma péssima forma! – Natalie cruzou os braços e nos encarou emburrada.
- Espera aí... filho? Que filho? – Tom olhou para Bill assustado, Georg e Gustav fizeram o mesmo.
Bill olhou para mim e depois para Tom sem saber o que dizer.
- O nosso filho. Eu estou grávida. – Respondi por final.
A cena foi engraçada. Georg e Gustav olharam para Tom ao mesmo tempo, e Tom olhou para Georg lentamente e depois para Gustav e voltaram a olhar para Bill.
- O quê? – Os três perguntaram em coro.
- Bom...eu vou ser pai. – Bill sorriu e olhou para mim.
Natalie parecia se entediar com tudo aquilo e entrou em seu quarto fechando a porta com uma batida alta.
Os três começaram a gritar como se tivessem ganhado alguma premiação, depois foram abraçar Bill o empurrando de um lado para o outro. Pareciam crianças, eu ria com a alegria deles.
- Ei Tom, você vai ficar para titio! – Georg brincou e Tom deu um soco em seu ombro.
- Titio Tom. – Gustav ria.
Bill me puxou para seu peito e me beijou nos lábios.
Georg, Gustav e Tom começaram a bater palmas e assoviar. Bill corou no mesmo instante e empurrou Tom pelo ombro.
- Saia daqui Titio! – Bill brincou e Georg começou a rir alto. Tom fuzilou Georg com os olhos e ele riu mais alto ainda.
- Ok, Papai! – Tom deu um tapinha no ombro de Bill e Gustav agora ria alto juntamente com Georg.
- O Papai mais lindo. – sorri para Bill e ele sorriu para mim de volta.
- Samy, você é uma estraga prazeres. – Georg brincou e Tom o empurrou rindo.
O momento estava divertido, eles não paravam de brincar um com o outro e suas risadas se misturavam por várias vezes.
Por fim todos decidiram ir dormir e apenas eu e Bill ficamos no corredor.
- Sabe Samy, a Natalie disse uma coisa que me fez pensar sério em algo. – Bill puxou-me pela cintura para seu peito.
- Você mudou de idéia? Não quer mais o nosso filho? – Olhei assustada para ele. Ele não podia ter mudado de idéia!
- Não! Está maluca? Eu quero esse filho tanto quanto necessito de você por todos os dias da minha vida. – Bill sorriu para mim e beijou meus lábios.
- Então, no que você se referia? – Perguntei mais aliviada.
- Amanhã quando eu te levar para conhecer minha mãe, você ficará sabendo.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Para sempre você - cap. 74
Senti uma emoção difícil de conter me dominar tão bruscamente que quase me fez sufocar. Era difícil de descrever o que eu sentia naquele momento. Era difícil de acreditar.
- Eu vou ser mãe? Eu vou ser mãe! – Eu quase gritava de tanta emoção.
Dr. Sue se divertia com minha reação e Natalie pareceu se emburrar com isso.
Eu podia sentir meus olhos molharem pelas lagrimas e minhas mãos tremiam muito.
- Acalme-se querida. – Dr. Sue me deu um sorriso materno e me entregou o resultado.
Respirei fundo e engoli o choro enquanto me levantava. Natalie levantou-se juntamente comigo. Eu esperava uma reação mais animada da parte dela, mas ela apenas me dava um leve sorriso.
Saímos do consultório e caminhamos até o carro.
Enquanto andávamos, mil perguntas surgiam em minha cabeça. Como Bill iria reagir á isso? E se ele me chamasse de irresponsável e nunca mais quisesse me ver? E se ele pensasse que isso é um golpe? Como eu iria contar isso á meus pais?
Eu sentia agora uma mistura de medo e felicidade ao mesmo tempo.
Entramos no carro e Natalie sentou-se ao meu lado.
- Você realmente está feliz com isso. – Natalie afirmou.
Eu apenas respondi com um sorriso e ela assentiu.
- Mas, você já pensou nas conseqüências que irá trazer? – Natalie continuou.
- Conseqüências? – Perguntei sem entender á onde ela queria chegar.
- Sim. Bill está no auge de sua carreira na banda. Um filho agora iria ser inapropriado. Iria atrapalhar todos seus planos... pense Samy, você realmente quer interferir no grande sonho de Bill? Se eu fosse você eu tiraria esse filho. – Natalie segurou minha mão como se quisesse me consolar.
Tirar meu filho? Nosso filho? Não! Eu sei que ele ainda era muito pequeno dentro de mim, mas eu já o amava incondicionalmente.
Senti minha cabeça dar-se um nó. Apesar de tudo, Natalie estava certa. Eu iria estragar tudo.
Mas eu não iria tirar aquele filho, nunca!
Permaneci quieta e Natalie soltou minha mão e encostou-se no banco. Provavelmente ela havia percebido o nó que havia feito em minha cabeça.
Logo estávamos no hotel. Subimos pelo elevador e Natalie me acompanhou até a porta de meu quarto.
- Você fará o que é certo. – Natalie me abraçou antes de dirigir-se á seu quarto no final do corredor.
Aquele foi o abraço mais falso que eu já havia recebido.
Olhei para o resultado em minhas mãos. Aquilo tudo era tão maravilhoso, como poderia estragar tudo?
Eu não iria dar ouvidos á Natalie. Eu estava decidida á contar para Bill, e dependendo de sua reação... eu iria embora.
A idéia me fez tremer. Eu iria morrer longe de Bill.
Respirei fundo e contive as lagrimas que começavam á se formar em meus olhos.
O medo agora era maior que qualquer sentimento dentro de mim, mas eu não iria me render á ele, eu era forte.
Abri a porta do quarto e entrei. Marcava quatro horas da tarde no relógio, o dia estava passando um pouco rápido demais.
- Samantha! Onde você estava? Eu te liguei diversas vezes no celular! Fiquei preocupado! – Bill veio ao meu encontro e me abraçou fortemente.
- Bom, estou bem. Tomei cuidado como você me pediu. – Sorri nervosa para ele e ele me olhou com uma sobrancelha levantada.
- Isso eu estou vendo. Mas onde você estava? – Bill segurou meu rosto entre suas mãos.
- Eu saí com Natalie... fui ao médico. – Respondi.
- Médico? Você está bem? – Os olhos de Bill agora estavam assustados.
- Perfeitamente bem. – Fitei seus olhos que agora se acalmavam.
Bill me olhou sério esperando um porquê de minha ida ao médico. Respirei fundo e o olhei nos olhos.
- Lembra da primeira vez que você me trouxe aqui nesse quarto, e o que aconteceu nele? E também o que aconteceu algumas vezes nas maldivas e ontem? Você deve estar ciente que existem conseqüências relacionadas á isso. – Esperei por uma reação dele, mas ele continuou me fitando com um olhar confuso, eu podia ver em seus olhos que ele não estava entendendo á onde eu queria chegar.
Respirei fundo novamente e senti meu coração disparar.
- Eu estou grávida.
Nos primeiros minutos, Bill apenas me encarou. Era difícil de ler sua expressão, ele não reagia de nenhuma forma e isso estava me desesperando.
Suas mãos escorregaram de meu rosto e ele se sentou no sofá com a mesma expressão indecifrável.
Eu fiquei parada na frente dele e eu senti o medo me dominar por completa.
- Bill, por favor, fale alguma coisa! – choraminguei.
Bill olhou para mim por alguns segundos e abriu um sorriso tão lindo que senti o mundo todo desaparecer por alguns instantes.
Ainda sentado, ele me abraçou envolvendo o rosto em meu peito. Eu podia sentir suas lagrimas quentes molharem minha blusa. Eu não pude conter minhas lagrimas também.
- Eu... Eu estou tão feliz. Essa é a melhor noticia que eu já recebi em toda minha vida. É difícil de acreditar. Eu vou ser Pai! Meu deus, eu vou ser Pai! – Bill sorria maravilhado enquanto secava as lagrimas de seu rosto. – Minha vontade agora é de sair na rua gritando: Eu vou ser pai! Isso é tão surreal, o Tom vai ser tio, minha mãe vai ser avó... ela vai ser avó, meu deus! – Bill beijou minha barriga e me puxou para seu colo.
Eu não podia estar mais feliz do que já estava naquele momento, eu podia sentir que agora sim minha vida estaria completa, para sempre.
- Eu pensava que você não iria gostar. Eu estava com medo de estragar sua vida com esse filho. – Enxuguei as lagrimas que molhavam meu rosto.
- Estragar minha vida? Você realmente vai estragar minha vida de tão perfeita que esta a tornando! – Bill sorriu e beijou meus lábios por um longo tempo.
Eu me maravilhava com a alegria de Bill. Eu estava esperando pelo pior, mas tudo saiu perfeitamente bem.
Mas porque Natalie não me apoiou?
- Eu vou ser mãe? Eu vou ser mãe! – Eu quase gritava de tanta emoção.
Dr. Sue se divertia com minha reação e Natalie pareceu se emburrar com isso.
Eu podia sentir meus olhos molharem pelas lagrimas e minhas mãos tremiam muito.
- Acalme-se querida. – Dr. Sue me deu um sorriso materno e me entregou o resultado.
Respirei fundo e engoli o choro enquanto me levantava. Natalie levantou-se juntamente comigo. Eu esperava uma reação mais animada da parte dela, mas ela apenas me dava um leve sorriso.
Saímos do consultório e caminhamos até o carro.
Enquanto andávamos, mil perguntas surgiam em minha cabeça. Como Bill iria reagir á isso? E se ele me chamasse de irresponsável e nunca mais quisesse me ver? E se ele pensasse que isso é um golpe? Como eu iria contar isso á meus pais?
Eu sentia agora uma mistura de medo e felicidade ao mesmo tempo.
Entramos no carro e Natalie sentou-se ao meu lado.
- Você realmente está feliz com isso. – Natalie afirmou.
Eu apenas respondi com um sorriso e ela assentiu.
- Mas, você já pensou nas conseqüências que irá trazer? – Natalie continuou.
- Conseqüências? – Perguntei sem entender á onde ela queria chegar.
- Sim. Bill está no auge de sua carreira na banda. Um filho agora iria ser inapropriado. Iria atrapalhar todos seus planos... pense Samy, você realmente quer interferir no grande sonho de Bill? Se eu fosse você eu tiraria esse filho. – Natalie segurou minha mão como se quisesse me consolar.
Tirar meu filho? Nosso filho? Não! Eu sei que ele ainda era muito pequeno dentro de mim, mas eu já o amava incondicionalmente.
Senti minha cabeça dar-se um nó. Apesar de tudo, Natalie estava certa. Eu iria estragar tudo.
Mas eu não iria tirar aquele filho, nunca!
Permaneci quieta e Natalie soltou minha mão e encostou-se no banco. Provavelmente ela havia percebido o nó que havia feito em minha cabeça.
Logo estávamos no hotel. Subimos pelo elevador e Natalie me acompanhou até a porta de meu quarto.
- Você fará o que é certo. – Natalie me abraçou antes de dirigir-se á seu quarto no final do corredor.
Aquele foi o abraço mais falso que eu já havia recebido.
Olhei para o resultado em minhas mãos. Aquilo tudo era tão maravilhoso, como poderia estragar tudo?
Eu não iria dar ouvidos á Natalie. Eu estava decidida á contar para Bill, e dependendo de sua reação... eu iria embora.
A idéia me fez tremer. Eu iria morrer longe de Bill.
Respirei fundo e contive as lagrimas que começavam á se formar em meus olhos.
O medo agora era maior que qualquer sentimento dentro de mim, mas eu não iria me render á ele, eu era forte.
Abri a porta do quarto e entrei. Marcava quatro horas da tarde no relógio, o dia estava passando um pouco rápido demais.
- Samantha! Onde você estava? Eu te liguei diversas vezes no celular! Fiquei preocupado! – Bill veio ao meu encontro e me abraçou fortemente.
- Bom, estou bem. Tomei cuidado como você me pediu. – Sorri nervosa para ele e ele me olhou com uma sobrancelha levantada.
- Isso eu estou vendo. Mas onde você estava? – Bill segurou meu rosto entre suas mãos.
- Eu saí com Natalie... fui ao médico. – Respondi.
- Médico? Você está bem? – Os olhos de Bill agora estavam assustados.
- Perfeitamente bem. – Fitei seus olhos que agora se acalmavam.
Bill me olhou sério esperando um porquê de minha ida ao médico. Respirei fundo e o olhei nos olhos.
- Lembra da primeira vez que você me trouxe aqui nesse quarto, e o que aconteceu nele? E também o que aconteceu algumas vezes nas maldivas e ontem? Você deve estar ciente que existem conseqüências relacionadas á isso. – Esperei por uma reação dele, mas ele continuou me fitando com um olhar confuso, eu podia ver em seus olhos que ele não estava entendendo á onde eu queria chegar.
Respirei fundo novamente e senti meu coração disparar.
- Eu estou grávida.
Nos primeiros minutos, Bill apenas me encarou. Era difícil de ler sua expressão, ele não reagia de nenhuma forma e isso estava me desesperando.
Suas mãos escorregaram de meu rosto e ele se sentou no sofá com a mesma expressão indecifrável.
Eu fiquei parada na frente dele e eu senti o medo me dominar por completa.
- Bill, por favor, fale alguma coisa! – choraminguei.
Bill olhou para mim por alguns segundos e abriu um sorriso tão lindo que senti o mundo todo desaparecer por alguns instantes.
Ainda sentado, ele me abraçou envolvendo o rosto em meu peito. Eu podia sentir suas lagrimas quentes molharem minha blusa. Eu não pude conter minhas lagrimas também.
- Eu... Eu estou tão feliz. Essa é a melhor noticia que eu já recebi em toda minha vida. É difícil de acreditar. Eu vou ser Pai! Meu deus, eu vou ser Pai! – Bill sorria maravilhado enquanto secava as lagrimas de seu rosto. – Minha vontade agora é de sair na rua gritando: Eu vou ser pai! Isso é tão surreal, o Tom vai ser tio, minha mãe vai ser avó... ela vai ser avó, meu deus! – Bill beijou minha barriga e me puxou para seu colo.
Eu não podia estar mais feliz do que já estava naquele momento, eu podia sentir que agora sim minha vida estaria completa, para sempre.
- Eu pensava que você não iria gostar. Eu estava com medo de estragar sua vida com esse filho. – Enxuguei as lagrimas que molhavam meu rosto.
- Estragar minha vida? Você realmente vai estragar minha vida de tão perfeita que esta a tornando! – Bill sorriu e beijou meus lábios por um longo tempo.
Eu me maravilhava com a alegria de Bill. Eu estava esperando pelo pior, mas tudo saiu perfeitamente bem.
Mas porque Natalie não me apoiou?
terça-feira, 11 de maio de 2010
Para sempre você - cap. 73
Acordei com o brilho tímido do sol que clareava o quarto pela janela. A noite havia passado muito rápido.
A manhã estava muito fria apesar do sol. Encolhi-me na cama e senti Bill me abraçar procurando me esquentar.
- Bom dia. – Bill sussurrou para mim e beijou meus lábios levemente.
- Só por acordar ao seu lado, meu dia já está perfeito. – Abri os olhos com dificuldade e sorri para Bill. Ele devolveu o sorriso.
- Eu adoraria passar o dia todo com você, mas tenho que trabalhar. – Bill fez uma voz de criança que me fez rir.
- Sim, o trabalho em primeiro lugar. – Sorri para Bill e de repente sua expressão ficou séria.
- Eu tenho medo por isso. – Bill agora falava com a voz séria, como sua expressão.
- Medo? Por quê? Esse é o seu sonho. – Me debrucei na cama para poder olhar melhor os seus olhos.
- Eu tenho medo de você se cansar de me esperar, tenho medo de acordar em uma manhã e não ter você ao meu lado, tenho medo de passar as férias na ilha e apenas ver um par de pés marcados na areia branca. Eu tenho medo de te perder, Samy. – Bill suspirou e olhou fixamente o lençol branco da cama.
- Esse é o medo mais tolo que você pode ter. Eu sim deveria ter medo disso. Eu desisti de tudo para estar aqui hoje, e acho que isso basta para lhe mostrar que minha vida é você agora. – Entrelacei meus dedos nos dele e ele olhou profundamente em meus olhos.
- Eu te amo.
- Isso me basta. – Sorri para Bill e deitei em seu peito.
Passamos alguns minutos á mais na cama e logo levantamos. Bill se arrumou elegantemente com um conjunto preto de jeans e jaqueta de couro e colocou um óculos escuro. Era desnecessário, Bill era maravilhoso sem maquiagem, mas ele teimava em esconder os olhos.
Vesti-me apenas com uma calça jeans e um casaco grosso.
Descemos para o restaurante e tomamos um café da manhã ótimo e totalmente saudável, repleto de frutas e sucos. Eu estava faminta.
Logo depois voltamos para o nosso quarto. Mal acabávamos de entrar no quarto e ouve-se batidas na porta.
- Vamos Bill! Hora da reunião. – Georg chamava Bill e pude ouvir as gargalhadas de Tom e Gustav logo em seguida. Provavelmente era alguma piada que eu havia perdido.
- Por favor, Samy tome cuidado! – Bill me advertiu antes de sair do quarto me dando um beijo demorado nos lábios.
Ouvi agora a gargalhada de Georg se juntando á de Tom e Gustav seguindo da voz de Bill dizendo “Qual é o problema de vocês?”.
Eu ri sozinha também no quarto vazio. Provavelmente Tom havia contado da noite passada para Georg e Gustav.
Encostei-me na parede e automaticamente levei as mãos sobre minha barriga. Se eu realmente estivesse grávida, isso seria incrível, ter um filho com aquela pessoa que significava tudo para mim. Com certeza isso iria nos unir mais ainda, para sempre. Mas eu não podia tirar conclusões precipitadas. Eu não iria criar uma expectativa por algo não confirmado.
Esperei as vozes sumirem do corredor e sai em busca de Natalie.
Perguntei para um dos seguranças que estavam no corredor e ele me indicou o penúltimo quarto.
Caminhei até ele e bati três vezes na porta.
- Samy? Como você está? – Natalie abriu a porta com um sorriso largo no rosto. Eu ainda não havia me acostumado com a nova Natalie.
- Bom... acho que estou bem. Quero que me faça um favor... – Sorri sem graça e Natalie me esperou dizer o que desejava.
- Ando tendo alguns sintomas estranhos, e eu queria que você fosse comigo ao médico... agora. – Continuei.
- Claro que vou com você. Apenas vou pegar minha bolsa. – Natalie sorriu para mim e entrou para pegar sua bolsa.
Descemos pelo elevador e os seguranças nos guiaram até o carro.
Contei para Natalie tudo o que eu havia sentido e a conclusão que eu havia chegado. Ela não concordou em nada, e também não disse absolutamente nada, ela parecia ter chegado á uma conclusão também, mas preferia guardar para si mesma.
Fomos á uma médica indicada por ela, não muito longe do hotel.
Havia poucas pessoas na sala de espera. Apenas duas mulheres na minha frente, que logo foram atendidas.
Eu sentia meu estomago gelar á cada segundo. Eu tinha medo de médico, agulhas, e tudo que se relacionava á isso, mas acima de tudo, eu estava ansiosa demais.
Natalie mostrava ser uma bela companhia. Ela segurava minha mão tremula e afagava as costas dela com tapinhas de leve.
- Samantha Meyer. – A médica chamou meu nome. Era a minha vez.
Levantei-me e senti minhas pernas bambearem. Natalie não soltou minha mão por nenhum segundo.
Entramos no consultório e a médica pediu para que sentássemos. A médica era uma senhora baixinha com os cabelos alaranjados e uma feição materna que me fez relaxar um pouco.
- Bom dia Samantha. Eu sou a Dr. Sue. No que posso lhe ajudar? – Dr. Sue me estendeu a mão com simpatia e um sorriso largo no rosto mostrando ruguinhas no canto dos olhos.
- Eu apenas queria confirmar algo. – Falei um pouco baixo e automaticamente leve a mão em minha barriga.
Natalie me olhou estranhamente e logo depois voltou o olhar para Sue.
Dr. Sue era muito espontânea, ela me fez perguntas que seriam difíceis de responder á qualquer pessoa, mas foi muito fácil para mim, ela me parecia uma amiga de infância.
Logo em seguida ela me mandou fazer um exame de sangue. O que eu mais temia.
Natalie permanecia ao meu lado o tempo todo segurando minha mão. Foi mais fácil para mim na hora que vi a agulha furando minha pele. Eu sentia que ia desmaiar á qualquer momento.
Finalmente voltamos á sala de espera. Eu estava á poucos instantes de saber a verdade.
- Você está bem? Você está pálida. – Natalie olhou para meu rosto, preocupada.
- Sim, apenas estou nervosa demais, e a ansiedade já esta congelando meu estomago. – Sorri e senti meus dentes baterem com meus calafrios.
- Você quer que seja confirmado? – Natalie me olhou estranho novamente.
Eu não soube responder sua pergunta. Eu não conseguia achar uma resposta coerente. Eu sei que seria fácil responder apenas Sim ou Não, mas isso era pouco.
Natalie esperou por uma resposta e eu voltei meu olhar para a porta fechada do consultório. A porta abriu-se no mesmo instante.
- Samantha? – Dr. Sue chamou-me.
Olhei para Natalie que ainda esperava minha resposta e respirei fundo.
Natalie levantou-se junto comigo e me seguiu até a porta.
- Sim. Eu quero. – Respondi para Natalie antes de entrar no consultório e ela me olhou com os olhos surpresos.
Sentei-me na cadeira acompanhada de Natalie que sentou-se ao meu lado com os olhos focados no rosto de Sue.
Dr. Sue abriu o envelope com o resultado e sorriu alegremente enquanto o analisava.
- Parabéns mamãe!
A manhã estava muito fria apesar do sol. Encolhi-me na cama e senti Bill me abraçar procurando me esquentar.
- Bom dia. – Bill sussurrou para mim e beijou meus lábios levemente.
- Só por acordar ao seu lado, meu dia já está perfeito. – Abri os olhos com dificuldade e sorri para Bill. Ele devolveu o sorriso.
- Eu adoraria passar o dia todo com você, mas tenho que trabalhar. – Bill fez uma voz de criança que me fez rir.
- Sim, o trabalho em primeiro lugar. – Sorri para Bill e de repente sua expressão ficou séria.
- Eu tenho medo por isso. – Bill agora falava com a voz séria, como sua expressão.
- Medo? Por quê? Esse é o seu sonho. – Me debrucei na cama para poder olhar melhor os seus olhos.
- Eu tenho medo de você se cansar de me esperar, tenho medo de acordar em uma manhã e não ter você ao meu lado, tenho medo de passar as férias na ilha e apenas ver um par de pés marcados na areia branca. Eu tenho medo de te perder, Samy. – Bill suspirou e olhou fixamente o lençol branco da cama.
- Esse é o medo mais tolo que você pode ter. Eu sim deveria ter medo disso. Eu desisti de tudo para estar aqui hoje, e acho que isso basta para lhe mostrar que minha vida é você agora. – Entrelacei meus dedos nos dele e ele olhou profundamente em meus olhos.
- Eu te amo.
- Isso me basta. – Sorri para Bill e deitei em seu peito.
Passamos alguns minutos á mais na cama e logo levantamos. Bill se arrumou elegantemente com um conjunto preto de jeans e jaqueta de couro e colocou um óculos escuro. Era desnecessário, Bill era maravilhoso sem maquiagem, mas ele teimava em esconder os olhos.
Vesti-me apenas com uma calça jeans e um casaco grosso.
Descemos para o restaurante e tomamos um café da manhã ótimo e totalmente saudável, repleto de frutas e sucos. Eu estava faminta.
Logo depois voltamos para o nosso quarto. Mal acabávamos de entrar no quarto e ouve-se batidas na porta.
- Vamos Bill! Hora da reunião. – Georg chamava Bill e pude ouvir as gargalhadas de Tom e Gustav logo em seguida. Provavelmente era alguma piada que eu havia perdido.
- Por favor, Samy tome cuidado! – Bill me advertiu antes de sair do quarto me dando um beijo demorado nos lábios.
Ouvi agora a gargalhada de Georg se juntando á de Tom e Gustav seguindo da voz de Bill dizendo “Qual é o problema de vocês?”.
Eu ri sozinha também no quarto vazio. Provavelmente Tom havia contado da noite passada para Georg e Gustav.
Encostei-me na parede e automaticamente levei as mãos sobre minha barriga. Se eu realmente estivesse grávida, isso seria incrível, ter um filho com aquela pessoa que significava tudo para mim. Com certeza isso iria nos unir mais ainda, para sempre. Mas eu não podia tirar conclusões precipitadas. Eu não iria criar uma expectativa por algo não confirmado.
Esperei as vozes sumirem do corredor e sai em busca de Natalie.
Perguntei para um dos seguranças que estavam no corredor e ele me indicou o penúltimo quarto.
Caminhei até ele e bati três vezes na porta.
- Samy? Como você está? – Natalie abriu a porta com um sorriso largo no rosto. Eu ainda não havia me acostumado com a nova Natalie.
- Bom... acho que estou bem. Quero que me faça um favor... – Sorri sem graça e Natalie me esperou dizer o que desejava.
- Ando tendo alguns sintomas estranhos, e eu queria que você fosse comigo ao médico... agora. – Continuei.
- Claro que vou com você. Apenas vou pegar minha bolsa. – Natalie sorriu para mim e entrou para pegar sua bolsa.
Descemos pelo elevador e os seguranças nos guiaram até o carro.
Contei para Natalie tudo o que eu havia sentido e a conclusão que eu havia chegado. Ela não concordou em nada, e também não disse absolutamente nada, ela parecia ter chegado á uma conclusão também, mas preferia guardar para si mesma.
Fomos á uma médica indicada por ela, não muito longe do hotel.
Havia poucas pessoas na sala de espera. Apenas duas mulheres na minha frente, que logo foram atendidas.
Eu sentia meu estomago gelar á cada segundo. Eu tinha medo de médico, agulhas, e tudo que se relacionava á isso, mas acima de tudo, eu estava ansiosa demais.
Natalie mostrava ser uma bela companhia. Ela segurava minha mão tremula e afagava as costas dela com tapinhas de leve.
- Samantha Meyer. – A médica chamou meu nome. Era a minha vez.
Levantei-me e senti minhas pernas bambearem. Natalie não soltou minha mão por nenhum segundo.
Entramos no consultório e a médica pediu para que sentássemos. A médica era uma senhora baixinha com os cabelos alaranjados e uma feição materna que me fez relaxar um pouco.
- Bom dia Samantha. Eu sou a Dr. Sue. No que posso lhe ajudar? – Dr. Sue me estendeu a mão com simpatia e um sorriso largo no rosto mostrando ruguinhas no canto dos olhos.
- Eu apenas queria confirmar algo. – Falei um pouco baixo e automaticamente leve a mão em minha barriga.
Natalie me olhou estranhamente e logo depois voltou o olhar para Sue.
Dr. Sue era muito espontânea, ela me fez perguntas que seriam difíceis de responder á qualquer pessoa, mas foi muito fácil para mim, ela me parecia uma amiga de infância.
Logo em seguida ela me mandou fazer um exame de sangue. O que eu mais temia.
Natalie permanecia ao meu lado o tempo todo segurando minha mão. Foi mais fácil para mim na hora que vi a agulha furando minha pele. Eu sentia que ia desmaiar á qualquer momento.
Finalmente voltamos á sala de espera. Eu estava á poucos instantes de saber a verdade.
- Você está bem? Você está pálida. – Natalie olhou para meu rosto, preocupada.
- Sim, apenas estou nervosa demais, e a ansiedade já esta congelando meu estomago. – Sorri e senti meus dentes baterem com meus calafrios.
- Você quer que seja confirmado? – Natalie me olhou estranho novamente.
Eu não soube responder sua pergunta. Eu não conseguia achar uma resposta coerente. Eu sei que seria fácil responder apenas Sim ou Não, mas isso era pouco.
Natalie esperou por uma resposta e eu voltei meu olhar para a porta fechada do consultório. A porta abriu-se no mesmo instante.
- Samantha? – Dr. Sue chamou-me.
Olhei para Natalie que ainda esperava minha resposta e respirei fundo.
Natalie levantou-se junto comigo e me seguiu até a porta.
- Sim. Eu quero. – Respondi para Natalie antes de entrar no consultório e ela me olhou com os olhos surpresos.
Sentei-me na cadeira acompanhada de Natalie que sentou-se ao meu lado com os olhos focados no rosto de Sue.
Dr. Sue abriu o envelope com o resultado e sorriu alegremente enquanto o analisava.
- Parabéns mamãe!
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Para sempre você - cap. 72
Virei-me para poder olhar o seu rosto. Era invejável como a água escorria por suas feições, contornando perfeitamente suas maçãs do rosto e descendo em uma linha reta pelo seus lábios e queixo.
Eu não consegui ter uma ação exata naquele momento.
Bill sorriu para mim e pendeu a cabeça para trás passando os dedos em seus cabelos, os tirando do rosto e jogando para trás.
Seus lábios estavam em um pêssego rosado que se destacavam nos dentes brancos. Apetitosos como sempre.
Com certeza eu não estava em si. Eu estava tão focada nos detalhes de Bill sob a água, que eu havia esquecido que eu estava ali. Eu havia perdido todos meus sentidos por alguns segundos.
Bill puxou-me para o seu peito e colou seus lábios em minha testa, os descendo e contornando meu rosto até meu queixo e subindo até meus lábios e os beijando prazerosamente.
Bill me olhou com aquele olhar sedutor que só ele sabe fazer e me entregou o sabonete liquido.
- Me ajude a passar. – Bill deu um sorriso torto que me tirou o fôlego.
Quando que eu iria sonhar em passar o sabonete em Bill Kaulitz? Era surreal até mesmo para um sonho. Mas pelo que parecia, não era surreal na realidade.
Coloquei um pouco do sabonete na palma de minha mão e passei em seu pescoço, descendo pelo seu peito, indo até seu abdômen e me demorando em sua estrela em seu lado direito da barriga. Sua estrela era tão irresistível que não pude deixar de beijar-la.
Bill pareceu enlouquecer com isso.
Ele me puxou para seu peito novamente e me deu um beijo excitante, puxando meus cabelos molhados de leve e mordendo meus lábios. Logo depois, Bill colocou um pouco do sabonete na palma de sua mão também e começou a passar por todo o meu corpo, beijando meu pescoço, meus seios, minha barriga, e me causando arrepios que só ele me fazia sentir.
Bill voltou a me beijar, encostando-me na parede e penetrando em mim.
Meus dedos se entrelaçaram automaticamente em seus cabelos, e seus lábios molhados mordiam os meus enquanto soltava um gemido baixo e delicioso de se ouvir. Eu fazia o mesmo, mas o meu gemido aumentava á cada segundo e Bill parecia gostar.
No desfecho, Bill me segurou em seu colo me colocando em sua altura e eu entrelacei as pernas em sua cintura. Ele me beijou incessantemente enquanto me pressionava contra a parede me apertando com as unhas, e seus cabelos caiam sobre o seu rosto no mesmo sentido que a água escorria.
- Bill, o David está te chamando lá fora já faz meia hora! Você é surdo ou o que? – Soaram batidas na porta do banheiro e a voz irritada de Tom seguiu abafada.
Bill colocou-me no chão e bufou enquanto pendia a cabeça para trás novamente e retirava os cabelos do rosto.
- Droga. Vejo que é impossível não ter interrupções. – Bill falou desanimado e desligou o chuveiro.
Peguei um roupão do lado de fora da ducha e entreguei o outro para Bill.
Coloquei o roupão e o amarrei na cintura, e Bill puxou-me para seu peito novamente e me beijou mais uma vez.
- Me convide mais vezes para tomar banho com você. – Bill sussurrou e deu um sorriso torto irresistível.
- Bill, você morreu aí dentro? – Tom falou mais uma vez sobre a porta que abafava sua voz.
Bill revirou os olhos e abriu a porta.
- Acabei de chegar de viagem, não tem como vocês me darem pelo menos a noite para relaxar um pouco antes de voltar á ativa? – Bill reclamou para Tom enquanto saia do banheiro. Eu o segui e Tom olhou para mim com um olhar engraçado.
- Realmente, você estava tendo um belo relaxamento. – Tom riu e Bill o fuzilou com os olhos enquanto suas maçãs do rosto coravam.
Bill caminhou juntamente com Tom para fora do quarto para ir ao encontro de David e saber o que ele desejava, e eu aproveitei para me vestir.
Coloquei uma lingerie vermelha linda que estava em minha mala e deitei-me na cama esperando Bill para dormimos.
Tudo estava perfeito exceto minha decisão de chamar Natalie de manhã para me acompanhar ao médico.
Sim eu estava decidida á ir ao médico, só não queria preocupar Bill, por isso eu não iria contar nada á ele por enquanto, e eu não sabia como escapar dele sem contar para onde eu iria.
Bill voltou para o quarto e tirou o roupão enquanto colocava uma box preta.
- Tenho uma reunião com a banda e organizadores amanhã. David esta com planos de uma apresentação nossa em um evento aqui na Alemanha. – Bill explicou enquanto deitava na cama e me acomodava em seu peito.
Ótimo, ele iria á uma reunião e eu poderia ir ao médico sem arranjar desculpas.
Bill encostou seu queixo no alto de minha cabeça enquanto acariciava meu rosto.
Sua respiração era como uma cantiga de ninar. Aos poucos senti minhas pálpebras pesarem e adormeci.
Eu não consegui ter uma ação exata naquele momento.
Bill sorriu para mim e pendeu a cabeça para trás passando os dedos em seus cabelos, os tirando do rosto e jogando para trás.
Seus lábios estavam em um pêssego rosado que se destacavam nos dentes brancos. Apetitosos como sempre.
Com certeza eu não estava em si. Eu estava tão focada nos detalhes de Bill sob a água, que eu havia esquecido que eu estava ali. Eu havia perdido todos meus sentidos por alguns segundos.
Bill puxou-me para o seu peito e colou seus lábios em minha testa, os descendo e contornando meu rosto até meu queixo e subindo até meus lábios e os beijando prazerosamente.
Bill me olhou com aquele olhar sedutor que só ele sabe fazer e me entregou o sabonete liquido.
- Me ajude a passar. – Bill deu um sorriso torto que me tirou o fôlego.
Quando que eu iria sonhar em passar o sabonete em Bill Kaulitz? Era surreal até mesmo para um sonho. Mas pelo que parecia, não era surreal na realidade.
Coloquei um pouco do sabonete na palma de minha mão e passei em seu pescoço, descendo pelo seu peito, indo até seu abdômen e me demorando em sua estrela em seu lado direito da barriga. Sua estrela era tão irresistível que não pude deixar de beijar-la.
Bill pareceu enlouquecer com isso.
Ele me puxou para seu peito novamente e me deu um beijo excitante, puxando meus cabelos molhados de leve e mordendo meus lábios. Logo depois, Bill colocou um pouco do sabonete na palma de sua mão também e começou a passar por todo o meu corpo, beijando meu pescoço, meus seios, minha barriga, e me causando arrepios que só ele me fazia sentir.
Bill voltou a me beijar, encostando-me na parede e penetrando em mim.
Meus dedos se entrelaçaram automaticamente em seus cabelos, e seus lábios molhados mordiam os meus enquanto soltava um gemido baixo e delicioso de se ouvir. Eu fazia o mesmo, mas o meu gemido aumentava á cada segundo e Bill parecia gostar.
No desfecho, Bill me segurou em seu colo me colocando em sua altura e eu entrelacei as pernas em sua cintura. Ele me beijou incessantemente enquanto me pressionava contra a parede me apertando com as unhas, e seus cabelos caiam sobre o seu rosto no mesmo sentido que a água escorria.
- Bill, o David está te chamando lá fora já faz meia hora! Você é surdo ou o que? – Soaram batidas na porta do banheiro e a voz irritada de Tom seguiu abafada.
Bill colocou-me no chão e bufou enquanto pendia a cabeça para trás novamente e retirava os cabelos do rosto.
- Droga. Vejo que é impossível não ter interrupções. – Bill falou desanimado e desligou o chuveiro.
Peguei um roupão do lado de fora da ducha e entreguei o outro para Bill.
Coloquei o roupão e o amarrei na cintura, e Bill puxou-me para seu peito novamente e me beijou mais uma vez.
- Me convide mais vezes para tomar banho com você. – Bill sussurrou e deu um sorriso torto irresistível.
- Bill, você morreu aí dentro? – Tom falou mais uma vez sobre a porta que abafava sua voz.
Bill revirou os olhos e abriu a porta.
- Acabei de chegar de viagem, não tem como vocês me darem pelo menos a noite para relaxar um pouco antes de voltar á ativa? – Bill reclamou para Tom enquanto saia do banheiro. Eu o segui e Tom olhou para mim com um olhar engraçado.
- Realmente, você estava tendo um belo relaxamento. – Tom riu e Bill o fuzilou com os olhos enquanto suas maçãs do rosto coravam.
Bill caminhou juntamente com Tom para fora do quarto para ir ao encontro de David e saber o que ele desejava, e eu aproveitei para me vestir.
Coloquei uma lingerie vermelha linda que estava em minha mala e deitei-me na cama esperando Bill para dormimos.
Tudo estava perfeito exceto minha decisão de chamar Natalie de manhã para me acompanhar ao médico.
Sim eu estava decidida á ir ao médico, só não queria preocupar Bill, por isso eu não iria contar nada á ele por enquanto, e eu não sabia como escapar dele sem contar para onde eu iria.
Bill voltou para o quarto e tirou o roupão enquanto colocava uma box preta.
- Tenho uma reunião com a banda e organizadores amanhã. David esta com planos de uma apresentação nossa em um evento aqui na Alemanha. – Bill explicou enquanto deitava na cama e me acomodava em seu peito.
Ótimo, ele iria á uma reunião e eu poderia ir ao médico sem arranjar desculpas.
Bill encostou seu queixo no alto de minha cabeça enquanto acariciava meu rosto.
Sua respiração era como uma cantiga de ninar. Aos poucos senti minhas pálpebras pesarem e adormeci.
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