quarta-feira, 2 de março de 2011

Para sempre você - cap. 97

- ... ele que faz as coisas e eu que acabo pagando por tudo. – Bill resmungava para si mesmo enquanto entrava no banheiro.
- Já acabaram? – Perguntei o olhando pelo espelho.
- Sim, já acabei! Acabei limpando tudo sozinho! O Tom não fez nada, passou um pano em cima de mesa e sentou no sofá achando que já tinha feito a parte dele. Ele que começou tudo, ele que deveria ter limpado tudo sozinho. – Bill continuava resmungando enquanto tirava a camisa.
- Me devolve Tom! – A voz frustrada de Georg vinha do nosso quarto.
- Não, vem pegar! – A voz brincalhona de Tom seguia por risos.
- Tom! – Georg gritava agora e um barulho de algo de vidro se quebrando ao chão seguiu a risada de Tom.
Bill me olhou irritado e abriu a porta do banheiro.
- Saiam do meu quarto agora! – Bill gritava com Tom e Georg.
- Saiam do meu quarto, saiam do meu quarto... – Tom imitava Bill com uma voz engraçada.
- A culpa não foi minha, ele que veio para cá com minha chapinha! – Georg se defendia.
- Não quero saber quem foi! Vocês estão esperando o que para sair do que quarto? Saiam! – Bill falava irritado.
- Sabe mano, você fica sexy quando está bravo. – Tom gozava com Bill.
- Saia! – Bill gritou mais uma vez e um barulho alto de porta batendo veio em seguida.
Coloquei a escova sobre a pia e caminhei até a porta do banheiro.
- Está tudo bem? – Perguntei para Bill que ainda segurava a maçaneta da porta fechada.
- Tudo ótimo. – Bill respondeu sério.
Caminhei em direção dele e o abracei deitando minha cabeça em seu peito.
- Tudo bem, eu já estou calmo. – Bill respondeu ao meu abraço com um sorriso nos lábios.
- Agora sim acreditei em sua resposta. – Sorri também.
- Bom, agora irei tomar banho. – Bill me soltou com um leve sorriso nos lábios, terminando de tirar a camisa.
- Minha mala ficou na sala, preciso pegar minhas roupas. – Falei enquanto abria a porta do quarto.
- Não! Para que roupas? – Bill me segurou pela cintura e me puxou para perto dele.
- Não é legal eu ficar andando de roupão pela casa, não acha?! – Respondi.
Bill assentiu e jogou a camisa em cima da cama.
- Minha mala ficou lá em baixo também. Vou buscar a minha e pego a sua. – Bill saiu do quarto.
A mala de Bill já era pesada o suficiente, eu não iria o deixar trazer as duas. Parecia bobo da minha parte, mas eu não queria sentir que estava abusando demais dele.
Corri para a escada e passei na frente dele.
- Samantha! – Bill gritou e correu atrás de mim.
- Eu pego a minha! – Gritei de volta rindo.
- Sua boba. – Bill me puxou pelo braço para seu peito nu.
- Eu quero levar a minha mala, qual é o problema?! – Falei rindo e Bill me beijou por um tempo.
- Se vocês não perceberam, não existe só vocês na casa para namorarem na sala. – A voz de Tom vinha do andar de cima.
Bill virou-se para Tom mostrando seu dedo médio.
- E ainda é ignorante! – Tom continuou.
Peguei minha mala que estava ao lado do sofá sem Bill ver e passei por ele que ainda encarava Tom que estava encostado na grade do corredor do andar de cima.
- Samantha, me deixe levar! – Bill veio logo atrás de mim carregando sua mala também.
- Não. – Subi as escadas e entrei no quarto.
- Você é teimosa. – Bill reclamava.
- E você é mais teimoso ainda. – Respondi enquanto colocava a mala no chão.
- Não me provoque! – Bill me puxou por trás colando seus lábios macios em minha orelha e suas mãos livres caminhando pela minha cintura e ventre.
- Você sabe que eu não obedeço a esse tipo de pedido. – Respondi tentando ser irônica.
Eu estava tão acomodada em seus braços, me sentia tão segura agora com ele, com seu calor me envolvendo como uma áurea, era difícil de descrever, por um instante pude sentir que alguém dentro de mim sentia o mesmo que eu.
- Tem algum nome em mente para ela? – a voz de Bill era ansiosa enquanto se referia á nossa filha.
- Eu gostaria que você escolhesse. – Respondi fechando meus olhos enquanto escutava sua voz rouca sussurrando em meu ouvido.
- Yasmine. – Pude sentir os lábios de Bill se curvarem em um sorriso.
- Perfeito. Porque escolheu esse nome? – Perguntei maravilhada com o nome.
- Eu sonhei com ele, não me lembro do sonho, apenas desse nome. – Bill continuava sorrindo.
- É lindo. – Falei por fim e Bill me virou para beijar-me e então me aninhar em seu peito nu com um suspiro longo e profundo como de alivio.
- Não quero te perder mais. Quero marcar nosso casamento. – Bill falou com a mesma ansiedade na voz de quando falava de Yasmine.

Um comentário:

  1. ai yasmine
    e lindooooooooo
    amei o capitulo
    continua viooo
    todos os dias eu olhava pra ver se vc ja tinha postado

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