quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Para sempre você - cap. 95

Levantei de seu peito e o olhei esperando sua reação.
- É uma menina? – Bill olhou para mim com os olhos brilhando.
Apenas afirmei com a cabeça e ele abriu um sorriso tão lindo que chegava a comover qualquer um juntamente com seus olhos brilhando de felicidade.
- É uma menina! Ouviram? – Bill falou em um tom alto de voz e ameaçou levantar-se, mas a aeromoça fez um gesto de reprovação que o fez continuar sentado.
Os seguranças olharam para ele com um meio sorriso e mais atrás Evy mostrava-se eufórica com a reação dele.
- Bill, por favor. – Falei rindo.
- O que? É uma menina Samy! – Bill bateu pequenas palmas.
- Eu sei que é. – Continuei rindo.
- A nossa filha! – Bill esbanjava sorrisos largos e me beijou demoradamente.
- Com licença. Poderiam sentar-se direito no banco com seus devidos cintos?! Obrigada. – Uma aeromoça nos interrompeu.
- Claro. – Sorri para Bill que sorria envergonhado também e sentei-me direito em meu banco.
- Estou empolgado para que todos saibam que serei pai de uma menina... sabe, quando eu digo todos, eu digo todos mesmo. – Bill sorria ainda, agora somente segurando minha mão direita.
- Você sabe que isso causará certo impacto em sua carreira, não sabe?! – Adverti.
- Claro, por isso que iremos nos casar antes. – Bill finalizou enquanto alisava minha mão.
Não pude evitar abrir um sorriso naquele momento. Ainda não havia caído a ficha de que o significado daquele anel em meu dedo era verdadeiro e que a idéia ainda estava amadurecida para ele.
O avião finalmente decolou e então eu pude deitar em seu peito novamente. Era tão aconchegante, eu sentia tanta falta disso, e seus dedos caminhando pelos meus cabelos, sua respiração lenta e seu queixo cuidadosamente pousado sobre minha cabeça.
Adormeci ali, agora segura junto dele, para sempre. Pelo menos era o que eu desejava.
Acordei com a voz de Bill e de uma mulher. Ambos conversavam algo.
Abri um pouco meus olhos discretamente.
- Não obrigado. – Bill disse para a aeromoça ruiva com feições bonitas.
- Tem certeza? Venha comigo. – A ruiva se insinuava.
- Mas porque diabos você acha que eu iria me levantar daqui e ir com você até a cozinha? – Bill disse irritado.
- Não vai se arrepender. – Ela continuava á se insinuar.
- Já estou me arrependendo de estar no mesmo avião que você. – Bill pousou a cabeça sobre sua mão apoiada no braço do banco.
- Não se faça de difícil. – A aeromoça se aproximou mais.
Eu não pude agüentar mais um segundo daquilo fazendo de conta que ainda dormia.
- Deixa de ser idiota garota! Não vê que ele está com a noiva dele? Tenho nojo de prostitutas como você. – Me sentei em meu banco e falei alto e claro em português para ela.
A ruiva apenas mostrou-se surpresa e se afastou. Ela não iria começar uma briga comigo, pois seu trabalho estaria em risco, apesar de ter-lo ariscado já o bastante tentando conseguir algo com Bill.
- Não irei perguntar o que você disse para ela. – Bill riu.
- Eu apenas disse o que você deveria ter dito. – Respondi enquanto olhava pela janela.
- Não precisava dizer, estava mais do que na cara. – Bill continuou.
- Ok. – Falei por fim.
- Você ficou com raiva de mim? Pare de ser boba. – Bill me puxou pelo braço para seu peito novamente.
- Não estou com raiva de você. – Respondi enquanto brincava com os diversos colares pendurados em seu pescoço.
E então as horas se passaram. Bill dormia profundamente ao meu lado, mas eu não consegui mais dormir, agora eu era um cão de guarda, meus olhos percorriam o corredor do avião sem descansar por nenhum segundo.
Logo estávamos em terras alemãs, e o avião pousou finalmente depois de longas horas de vôo.
- Tom, Georg e Gustav viram nos buscar? – Perguntei á Bill enquanto descíamos do avião.
- Não. Na Alemanha não podemos nem se quer sair de casa, quanto mais ficar passeando por um aeroporto. É mais seguro eles nos esperar em casa. – Bill respondeu enquanto entrelaçava os dedos da mão livre nos meus.
Não entramos no aeroporto, demos a volta por fora e saímos pela área vip, onde um carro preto já nos esperava com cinco seguranças em sua volta.
Confesso que às vezes me assustava tudo isso.
Logo estávamos no enorme palácio. Eu estava de volta ao grande lar de meus sonhos, ainda era inacreditável.
Os cães de Bill e Tom nos aguardavam na porta e assim que viram Bill, correram ao seu encontro o recebendo com lambidas e pulos de alegria, e logo depois vieram ao meu encontro me receber da mesma forma.
Bill abriu a porta e um pedaço de pizza bateu em seu rosto.
- Tom! – Bill gritou irritado.
Tom jogava pizza em Georg e no mesmo instante ele parou e olhou incrédulo para Bill.
- Eles voltaram! – Gustav veio correndo do andar de cima com uma bandeja de pizza e começou a tacar em Bill.
Bill jogou a mala no sofá e correu atrás de Gustav pela casa com um pedaço de pizza que havia pegado no chão.
Eu entrei lentamente com minha mala cobrindo o rosto e Georg começou a rir alto.
- Samy, seja bem vinda de volta! – Tom fez uma expressão engraçada e ele e Georg vieram ao meu encontro rindo como duas crianças.
Os dois ameaçaram me abraçar mas não o fizeram, pois estavam sujos de molho de pizza.
- Não vamos te sujar, você é a única mulher da casa hoje, vai ganhar um crédito... só por hoje. – Tom brincou enquanto lambuzava a cara de Georg com as mãos lotadas de molho.
- Vocês não vão? Ok. Isso me dá certa vantagem. – Peguei um pedaço de pizza e joguei em Tom.
- Perdeu seus créditos, mocinha! – Tom e Georg pegaram outra bandeja de pizza e correram em minha direção.
Corri para o andar de cima e Bill vinha correndo do fundo do corredor em minha direção.
- Entre no quarto! – Bill gritou enquanto ria sem fôlego.
Gustav arremessou a bandeja de pizza mas eu não fui rápida o bastante e acertou em mim em vez de Bill.
- Gustav Schäfer! – Bill gritou com Gustav e começou a rir fazendo eco pelo corredor.
Peguei a bandeja e arremessei em Gustav de volta, mas como minha pontaria nunca foi muito boa, acabou acertando em Bill.
- Samantha, agora você está ferrada. – Bill veio rindo em minha direção e eu entrei no quarto gritando.
- Tenha piedade, sou só uma garotinha estrábica que não tem uma pontaria boa. – Subi em cima da cama e Bill me cercou.
- Não terei piedade! Vou te torturar pelo o que fez. – Bill ria e tentava me pegar.
Tentei correr para a porta mas ele me pegou pelo braço e a fechou me imprensando entre ele e a porta fechada.
Sua mão escorregou até o trinco da porta, e ele a trancou com duas voltas na chave e a escondeu em seu bolso da calça.
- Agora você não irá escapar de minha tortura. – Bill agora sussurrava com os lábios muito próximos dos meus.

Um comentário:

  1. Ri comigo mesma ao ler o entusiasmo de Bill, ao compreender noticía de que nasceria uma menina . uhsuhs.
    Eles irão se casar, terão uma meniniha, que meigo *----*'
    -
    Aê, Sammy colocando a aero-moça oferecida em se u lugar ushus. [/euri
    -
    Quanta felicidade,e despedício de comida hsuhsus
    Pobre Sammy, será castigada por Bill Kaulitz...

    Anseio pelos próximos cap's.

    ~Ceh!~

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